terça-feira, 31 de março de 2009

Atividade Revolução Industrial - parte I

Buenas, vamos botar essas crianças para trabalhar. Acho que vocês ainda não entenderam o propósito/ funcionamento de um blog, que é a INTERAÇÃO. Todo mundo pode e deve dar palpite nas postagens, colocar suas idéias, dúvidas, etc.
Pensando nisso, a primeira parte da atividade da Revolução Industrial visa estimular isso.
Lá vai:

Que característica OU consequência (mazá, viram, já botei sem trema!!!!) da Revolução Industrial foi possível perceber no trecho do filme "Tempos Modernos" que assistimos hoje?
ATENÇÃO:
1) Respostas somente por "comentários" (NÃO ESQUEÇAM DE ASSINAR, NÃO SOU ADIVINHO!!)
2) NÃO VALE REPETIR AS QUE JÁ TIVEREM APARECIDO. Cada um que for colocar uma, leia antes as que os colegas já colocaram!!!
3) Valem as respostas (comentários) colocadas ATÉ QUINTA-FEIRA, 02/04/09.

Té +!

domingo, 29 de março de 2009

Cultura da Revolução Francesa


Em 1983 foi criado o museu da Revolução Francesa que abriga ao lado de suas valiosas coleções de obras de arte, um centro de documentação e biblioteca que traz o nome de Albert Soboul ( 1914-1982 ).
Este centro pode ser considerado como indispensável para os estudos relacionados com o século XIX e as transformações culturais que a revolução causou na Europa e no mundo.
Os grandes quadros com representações históricas do século XIX chamam naturalmente em primeiro lugar a atenção nas escadarias e nos amplos espaços do palácio.





Filmes:
A Inglesa e o Duque.

Em 1793, no auge da Revolução Francesa em Paris, os revolucionários queriam a morte do Rei Luís XVI e de sua esposa. Naqueles anos de terror, a aristocrata britânica Grace Elliot morava na capital francesa. Amante do Duque de Orleans, primo de Luís XVI, Elliot era partidária na democratização da monarquia. Percebendo o risco que sua própria vida corria, negou-se a fugir para Londres e preferiu continuar em Paris, anotando em seu diário toda sua experiência como incrédula testemunha diante das sangrentas ações de um povo que se movia ao grito de liberdade, igualdade e fraternidade, que acabou com boa parte da aristocracia francesa.




Um dos marcos da história da humanidade, a Revolução Francesa foi tema de mais três filmes. São obras-primas do cinema realizadas por grandes diretores, como o Francês Jean Renoir, o italiano Ettore Scola e o polonês Andrzej Wajda. Fundamental para pesquisadores, professores, estudantes e cinéfilos.

Danton – o processo da revolução.Durante a fase popular da Revolução Francesa, instala-se o período do "terror", quando a radicalização revolucionária dos jacobinos encabeçada por Robespierre inicia um violento processo político com expurgos, manipulação de julgamentos e uma rotina de execuções pela guilhotina.Danton, líder revolucionário, critica os rumos do movimento, tornando-se mais uma vítima do terror instalado por Robespierre.

Casanova e a revolução.

França, 21 de junho de 1791. O rei Luís XVI e sua família tentam fugir de carruagem do país. Na mesma estrada, segue uma outra diligência, com o sedutor Giacomo Casanova, o escritor Restif de La bretonne, o liberal inglês Thomas Paine, uma misteriosa condessa, entre outras personagens históricas e fictícias. Quando chegam a Varennes, testemunham a prisão da família real e passam a noite discutindo sobre a vida, o amor e a política.

A marselhesa

Baseado em minuciosa pesquisa dos documentos da época, esse clássico do cinema francês é um filme apaixonante sobre momentos chaves da Revolução Francesa, da queda da Bastilha em 1789 á deposição do rei Luis XVI em 1792, passando pela criação e divulgação do hino nacional francês, La Marseillaise.

Personagens :

Napoleão Bonaparte:.
A Revolução Francesa foi a maior oportunidade perfeita para Bonaparte alcançar seu objetivo maior. Tornou-se general aos 27 anos, saindo-se vitorioso em várias batalhas na Itália e Áustria.Ele foi muito bem quisto por seus soldados e por grande parte do povo francês. Seu poder foi absoluto após ter sido nomeado cônsul.

Robespierre:
Uma das figuras mais importantes da Revolução Francesa.
Principal líder jacobino.
Era sempre a favor das minorias e contra a aristocracia.
Desprezava o dinheiro e as glórias do mundo, tinha aversão pelos oportunistas e hipócritas e abominava aqueles que usavam a revolução para obter vantagens particulares.

Brissot:
Líder do movimento girondista durante a ravolução francesa.
Colaborou com publicações regulares da Europa e fundou o Jornal du lycée, em londres, onde propagava suas idéias políticas. Foi preso e condenado a três meses de prisão na Bastilha, sob a acusação de escrever contra a rainha.
Participou da derrubada da Bastilha.
Envolvido na política, foi eleito para a Assembléia Nacional pelo gironda, partido político burguês moderado na Revolução Francesa e de oposição aos radicais democratas jacobinos.

NOME: SUELLEN

Grupo 7 - Fim da Revolução Francesa


- Os monarcas foram presos, incluindo o rei Luis XVI e sua esposa Maria Antonieta que foram guilhotinados em 1793;
- O clero sofreu a perda dos seus bens, que foram confiscados durantes a revolução.
- Em agosto de 1789, foram cancelados todos os direitos feudais pela Assembléia Constituinte.
- Tornou-se oficialmente publica a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão que garantia direitos iguais aos cidadãos e maior participação política para o povo.
partidos com opiniões diferentes:
* Girondinos: representavam a alta burguesia e queriam evitar que os trabalhadores (rurais e urbanos) participassem da política.
* Jacobinos: representavam a baixa burguesia e defendiam a participação do povo no governo.
- Em 1792, o poder e a organização das guardas nacionais são assumidos por Rebespierre, Danton e Marat que lideravam os radicais.
- Em 1795, o poder é assumido pelos girondinos que instalam um governo burguês na França, é aprovada uma nova constituição:
* garante o poder da burguesia;
* amplia seus direitos políticos e econômicos.
- A partir do golpe do 18 Brumário Napoleão assumiu o governo francês com o objetivo de controlar a instabilidade social e implantar um governo burguês:
- confirmou a redistribuição de terras levada a efeito pela Revolução, permitindo que o camponês médio continuasse a ser lavrador independente
- reformou o sistema tributário fundando o banco francês com o objetivo de ter mais controle dos negócios fiscais.
- foram feitas obras publicas, como drenagem dos pântanos, erguimento de pontes e redes das estradas e canais, sobretudo com objetivos militares bem como para o apoio da burguesia.
- As mudanças administrativas implantadas na época napoleônica foram um dos aspectos que mais duraram do governo. As medidas daquele momento estão até hoje na administração francesa.
- A ascensão de Napoleão, como representante da burguesia no poder, marca o fim do absolutismo e o inicio do sistema capitalista na França.


GRUPO: BRUNA ISIDORO, CAROLINA, JULIANA, LUCAS, MARIANA, RAÍSSA

Grupo 6 - Personagens/ Grupos/ Atuação

Pode se dizer que a Revolução Francesa teve relevante papel nas bases da sociedade de uma época, além de ter sido um marco divisório da história dando início à idade contemporânea. Foi um acontecimento tão importante que seus ideais influenciaram vários movimentos ao redor do mundo, dentre eles, a nossa Inconfidência Mineira. Esse movimento teve a participação de vários grupos sociais: pobres, desempregados, pequenos comerciantes, camponeses (estes tinham que pagar tributos à nobreza e ao clero). Em 1789, a população da França era a maior do mundo, e era dividida em três estados: clero (1º estado), nobreza (2º estado) e povo (3º estado). Clero: - Alto clero (bispos, abades e cônicos)- Baixo clero (sacerdotes pobres)
Nobreza:- Nobreza cortesã (moradores do Palácio de Versalhes)- Nobreza provincial (grupo empobrecido que vivia no interior)- Nobreza de Toga (burgueses ricos que compravam títulos de nobreza e cargos políticos e administrativos)
Povo:- Camponeses- Grande burguesia (banqueiros, grandes empresários e comerciantes)- Média burguesia (profissionais liberais)
Após a Revolução O terceiro estado começa a se transformar em outros grupos: Girondinos, Jacobinos e Republicanos, começam a surgir com opiniões diversificadas.
Os girondinos era um grupos político moderado, chefiado por Jacques-Pierre Brissot (1754-1793) durante a Revolução Francesa. Representavam à alta burguesia e queriam evitar uma participação maior dos trabalhadores urbanos e rurais na política, assim faziam oposição aos Jacobinos. Seus representantes sentavam-se à esquerda no recinto da Assembléia, enquanto os jacobinos sentavam-se ao centro, já os san culottes sentavam se à direita, destas posições surgiu à convenção política da identificação dos termos direita e esquerda com conservadores ou moderados e radicais ou progressistas, respectivamente.
Os Jacobinos representavam à baixa burguesia e defendiam uma maior participação popular no governo. Liderados por Robespierre, agiram implacavelmente. No Oeste francês, a contra-revolução foi reprimida sem tréguas. Em Nantes, o braço do terror fez com que fossem afogados no Rio Loire aproximadamente três mil suspeitos, inclusive os padres refratários (isto é, aqueles que não aderiram à república) e salteadores comuns, sem direito à defesa. Em outras regiões, devido à lentidão da guilhotina, os suspeitos eram fuzilados aos magotes. Nestas operações de extermínio destacou-se Joseph Fouché, um terrorista que mais tarde seria o chefe de polícia do regime de Napoleão. Saint-Just, por seu lado, explicava as execuções: "É preciso governar com a espada os que não podem ser governados com a justiça".
O poder discricionário de Robespierre não tinha limites. No verão francês de 1794, o terror atingiu o seu auge. De 11 de junho a 27 de julho, o Tribunal Revolucionário expediu 1.376 condenações, só em Paris.
Os republicanos eram radicais e defendiam profundas mudanças na sociedade que beneficiassem os mais pobres.
Havia republicanos a favor da abolição, mas, justamente por isso, não tinham apoio dos fazendeiros ricos, que dependiam dos escravos, apenas quando a Princesa Isabel libertou os escravos, os fazendeiros passaram a apoiar a república, foi possível proclama-la.

Honoré Gabriel Riqueti, conde de Mirabeau
Foi um jornalista, escritor, político e grande orador parlamentar francês. Foi um destacado activista e teórico da Revolução Francesa, destacando-se pela sua retórica apaixonada e convincente, tanto oral como escrita, o que lhe mereceu o epíteto de L'orateur du peuple. Fez parte da Maçonaria e teve um papel relevante na Revolução Francesa, durante a fase inicial da qual foi um dos moderados que pretendia a transição para uma monarquia constitucional. A sua morte foi um dos factores que precipitou a queda da monarquia francesa.

Jacques-Pierre Brissot
Foi um político revolucionário francês, e chefe do partido político Gironda. Foi preso por três meses na Bastilha, sob a acusação de escrever contra a Rainha. Participou da derrubada da Bastilha em 1789, e foi eleito para a Assembléia Nacional pelo Gironda, partido político burguês moderado na Revolução Francesa, e de oposição aos radicais democratas jacobinos. Tornou-se líder dos Girondinos, e caiu em desgraça para terminar sendo guilhotinado com outros companheiros de movimento, em Paris, no ano de 1793.

Robespierre
Líder político, revolucionário e magistrado francês. Comandou o grupo de Jacobinos chamado Montanha que dirigia o governo pelo Terror voltado para eliminação dos inimigos da Revolução Francesa. Tabelou os preços, taxou a riqueza, tornou o ensino obrigatório, confiscaram os bens dos nobres e estrangeiros, além de proteger os pobres, velhos e desempregados por leis que desagradaram tanto um lado quanto o outro. Contudo, a Convenção de 24 de julho de 1794, achou por bem destituí–lo do comando, executando–o sumariamente no um dia após sua derrubada.

GRUPO: BIANCA, JENIFFER, JÉSSICA TOLEDO, JULIANE, LILIANE, NATÁLIA, PATRÍCIA

sábado, 28 de março de 2009

Grupo 5 - O Diretório


Nesta fase onde os girondinos ocupavam a parte central da assembléia legislativa, os realistas ficavam à direita e os poucos jacobinos que restavam ficavam à esquerda. Nessa transição tentaram restaurar a monarquia através de um golpe. Porém um jovem militar chamado Napoleão Bonaparte impediu a revolução.
Os radicais também tentaram acabar com o poder burguês através de uma grande revolta popular. Graco Babeuf, líder principal da “conspiração dos iguais”, criticava a propriedade privada e defendia a volta de um governo popular. Apesar disso, o Diretório continuava a criar mudanças para o projeto político burguês.
Ao mesmo tempo, a França conseguia vitórias cada vez mais importantes contra os exércitos absolutistas europeus. Nas batalhas na Europa Oriental, em Malta, na Suíça, no Egito e na Síria os franceses derrotavam quem era contra o avanço revolucionário. Entre tantos combatentes, Napoleão Bonaparte se tornava unânime entre os defensores da soberania nacional francesa.
Em pouco tempo, as vitórias de Napoleão se transformaram em portas para sua própria ascensão política. Convidado para participar do governo francês, Napoleão aproveitou para criar um golpe de Estado contra o Diretório. Com o apoio de membros importantes da alta burguesia, o comandante militar realizou o golpe de 18 de Brumário, correspondente ao dia 9 de novembro de 1799, segundo o calendário cristão.
O Diretório deu lugar ao Consulado, integrado por três representantes entre os quais estavam Roger Ducos, o abade de Seyès e o próprio Napoleão Bonaparte. Na prática, o general corso concentrava as mais importantes decisões em suas mãos e, dessa forma, trilhava o caminho que posteriormente o elevaria à posição de imperador da França. Apesar da aparência monárquica, o vindouro fato consagraria as aspirações burguesas que movimentaram a Revolução Francesa.
- Ocorreu em 1795 e 1797 golpes realistas (queriam o retorno dos Bousbons, à direita);
- Em 1796 ocorreu a Conspiração dos Iguais, um movimento dos sans-culottes, liderados por Graco Babeuf;
- Externamente o exercito francês acumulava vitórias, onde se destacou a figura de Napoleão Bonaparte, militar brilhante e habilidoso;
- Necessitando garantir-se e consolidar a República burguesa contra as ameaças internas, os girondinos desfecham um golpe contra o Diretório, com Bonaparte na liderança. Foi o golpe do 18 de Brumário (9 de novembro de 1799);
- O Diretório foi substituído pelo Consulado representado por três elementos: Napoleão, o abade Sieyes e Roger Ducos. Sendo que o poder na verdade se acumulou na mão de Napoleão, que ajudou a consolidar as conquistas burguesas da Revolução. Dando assim início à Era Napoleônica.

O Diretório, criado em 1795, marcou a retomada de poder dos girondinos na revolução francesa. Aproveitando a fraqueza da política deixada pelos radicais que controlavam a Convenção Nacional, a alta burguesia conseguiu reassumir o país fazendo mudanças que acabaram com as medidas que a população havia tomado. A partir daí, qualquer mudança feita seria controlada facilmente e excluída pela política. Entre as primeiras medidas tomadas, o novo governo criou uma nova constituição que colocava cinco integrantes no Poder Executivo. Estes membros do chamado Diretório seriam escolhidos por votação do Poder Legislativo que, voltariam a ser escolhidos pelo sistema de censitário. Com tudo isso, buscavam evitar outra radicalização política e, estabilidade para lutar contra os problemas internos e as tropas inimigas.
Na época da revolução francesa, reinava a ditadura dos jacobinos, com o líder Robbespierre. Para governar, ele procurava se equilibrar entre a política da alta burguesia e a política da maioria da população.
O governo de Robbespierre conquistou sucesso, principalmente na área militar. O exército francês conseguiu diminuir o ataque estrangeiro que iria invadir a França de novo.
Robbespierre queria se sustentar no poder eliminando as oposições dentro do governo, condenou a morte de alguns membros da própria Convenção, entre eles Danton, que discordava de suas práticas radicais.
Os girondinos e a planície se uniram contra o governo de Robbespierre, que perdeu o apoio popular. No final ele foi preso e morto na guilhotina. O Diretório
Depois de Robbespierre morrer, a Convenção era controlada por representantes da alta burguesia que criaram uma nova Constituição. Essas leis ficaram prontas em 1795, continuando o regime republicano. Ele seria controlado pelo Diretório, composto por cinco membros eleitos pelo Legislativo.
O diretório durou de 1795 a 1799. Foi um período de extinção das conquistas do povo, com um governo problemático, pelo desemprego, a falta de alimento das cidades e a corrupção. O Estado tentava controlar a revolta da população e convencer o povo do poder político da burguesia sobre o país, mas a situação só piorava.


GRUPO: BÁRBARA, FERNANDA, GABRIELA, GUILHERME

Grupo 4 - A Convenção Nacional

A fase da Convenção Nacional da Revolução Francesa marca a tomada de poder a ser realizada pelas camadas populares francesas. Nesse período a tomada das armas para a participação na Batalha de Valmy e a insatisfação dada pelos resultados da monarquia constitucional motivou a convocação de uma Convenção Nacional. Essa nova instituição haveria de elaborar uma nova carta constituinte que viesse a superar os limites do regime anterior.
Refletindo a agitação da época a Convenção foi formada por uma maioria de jacobinos, setor que representava a pequena burguesia e os sans-culottes. Além disso, haviam os girondinos, partido contrário à radicalização do processo revolucionário e defensor das conquistas que prestigiavam os interesses políticos e econômicos da parcela mais abastada da burguesia. Foi a partir desses dois grupos, um mais exaltado e outro conservador, dos quais herdamos os conceitos políticos de “direita” e “esquerda”. Demonstrando a natureza insurgente dessa nova fase, a Convenção decidiu criar um novo calendário que fixava o dia 22 de setembro de 1792 como o primeiro dia do ano I da República. Abandonando a contagem de tempo instituída pelo calendário cristão, a nova metragem do tempo seria medida por meio de diferentes ciclos agrícolas e naturais. Na verdade, tal medida simbolizava somente a primeira e menor das reviravoltas a serem determinadas pela Convenção. Em suas primeiras atividades, o novo regime republicano descobriu uma série de documentos que comprovavam as negociações do rei Luis XVI junto à monarquia austríaca para que fosse possível combater o processo revolucionário francês. Em pouco tempo, um processo judicial acusou o rei da França de traição e, mediante grande pressão popular, o os membros da Convenção decidiram condená-lo à guilhotina no dia 21 de janeiro de 1793.
A divulgação da notícia pela Europa motivou as monarquias do continente a formarem novas forças que combatessem o quadro político francês. Inglaterra, Áustria, Holanda, Prússia, Espanha, Sardenha e Rússia.
Para contornar a difícil situação, os membros da Convenção realizaram o decreto de “pátria em perigo” e, logo em seguida, criaram um órgão encarregado da defesa e da ordem interna conhecido como Comitê de Salvação Pública


GRUPO: ALESSANDRO, ANANDA, BRUNO, JÉSSICA OLIVEIRA, RAFAELA

Grupo 3 - A Assembleia Nacional

A Assembléia Nacional, aboliu o voto censitário. Contando com a intensa participação da burguesia e dos camponeses, a Revolução ganhava força nas ruas, campos e instituições francesas. As leis que garantiam os privilégios aos nobres acabaram, trazendo maior igualdade de direitos entre os franceses. Em 26 de agosto de 1789, a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão acabou com qualquer dispositivo legal que diferenciava as classes sociais francesas. Apesar disso, a declaração ainda mantinha o direito de propriedade que então manteve as posses da nobreza provincial. Persistente, o rei Luís XVI se negou a aprovar a Declaração. Isso provocou uma grande reação dos populares que tomaram o Palácio de Versalhes, forçando o rei a se mudar para o Palácio das Tulherias. Em 1790 o clero teve sua situação alterada com a Constituição Civil do Clero. Através deste documento, os clérigos eram considerados funcionários públicos subordinados do Estado. Por isso algumas propriedades foram confiscadas e serviram para a criação de uma nova moeda, as assignats. Em 1791, uma nova constituição começou a vigorar na França.O poder passou a ser exercido pelos três poderes: legislativo, executivo e judiciário.. A antiga união de interesses do Terceiro Estado agora não seria mais a mesma. Os integrantes da assembléia, agora se dividiam em dois novos grupos. Os jacobinos eram setores da pequena e média burguesia. Politicamente tinham uma posição mais radical que os girondinos, integrantes da alta burguesia que comandaram as reformas da nova monarquia constitucional. O fim da antiga política da França colocou a nobreza e a monarquia em situação desfavorável. Muitos senhores de terras abandonaram o país temendo a revolução. As outras monarquias européias,com medo da expansão do ideal revolucionário, já tinham em mente uma contra-revolução. Em busca de apoio de outras monarquias nacionais, o rei Luís XVI tentou fugir do país, sendo descoberto na cidade de Vernnes. Esperando a invasão de outras nações européias, os revolucionários formaram um grande exército popular. Liderados por Danton, Robespierre e Marat, exército popular que ordenou a execução de membros da nobreza. Na Batalha de Valmy, os exércitos foram vencidos pelo povo francês. Assim a república foi instituída com a criação da chamada Convenção Nacional.


GRUPO: ARYANE, BRUNA MEDEIROS, CRISTIANE, JÉSSICA DIOGO

Grupo 2 - O início da Revolução

Foram vários os ministros das finanças francesas, tais como, Turgot, Necker e Calonne, que pretenderam forçar a nobreza e o clero a pagar impostos, mas o rei demitiu-os, porque também sofria pressão do Primeiro e do Segundo Estados. Necker foi readmitido como ministro das finanças e propôs, para resolver os problemas econômicos do Estado Francês, a convocação dos Estados Gerais (que consistia numa Assembléia Nacional, representando os três Estados), que não se reuniam desde 1614. Até 1614, cada Estado tinha trezentos deputados, e as decisões eram tomadas com base em um voto por Estado. Por isso, nas votações, as opiniões dos deputados do Terceiro Estado eram vencidas pelas dos deputados do Primeiro e do Segundo Estados que, unidos, tinham o dobro dos votos. A burguesia fez duas grandes exigências na reunião dos Estados: primeiro, que o terceiro Estado tivesse um número de deputados igual ao dos dois outros Estados; segundo, que o voto, na Assembléia, fosse individual. A primeira exigência foi atendida, mas a segunda foi obstaculizada pelos outros dois Estados. O rei anunciou, na abertura dos trabalhos, em maio de 1789, que a finalidade daquele encontro político era resolver somente problemas financeiros, já determinando que o processo de votação dos projetos seria por Estado. O Terceiro Estado, com apoio de membros do baixo clero e da nobreza de toga (nobreza que comprou o seu título), declarou-se Assembléia Nacional Constituinte. O rei reagiu, mandando fechar o Congresso Nacional e prender os deputados. O início da revolução Preocupado com seu futuro político, o rei mobilizou tropas militares para reprimir as manifestações burguesas e populares. Mas foram organizadas milícias populares, financiadas pela burguesia, para enfrentar as tropas reais. No dia 14 de julho de 1789, a população parisiense tomou a Bastilha (prisão política, símbolo do autoritarismo e das arbitrariedades do rei). A Tomada da Bastilha foi um marco da explosão popular. Depois dela, a agitação revolucionária espalhou-se por toda a França. O medo de a revolução camponesa espalhar-se e atingir também as propriedades burguesas levou à extinção dos direitos feudais, em agosto de 1789. No dia 26 de agosto de 1789, a Assembléia Nacional proclamou a célebre Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Os principais pontos defendidos por esse documento eram: a dignidade da pessoa humana; a liberdade e a igualdade perante a lei; o direito à propriedade privada; a resistência à opressão política; e a liberdade de pensamento. Em 1790, a Assembléia Constituinte confiscou várias propriedades da Igreja e subordinou o clero à autoridade do Estado (chamada de Constituição Civil do Clero). Os religiosos e a nobreza descontentes fugiram da França e, no exterior, organizaram exércitos para reagir à Revolução Francesa.

GRUPO: BÁRBARA, EDEMAR, MÁRCIO, MARIANE, SUELLEN

Grupo 1 - As causas da Revolução

A revolução francesa teve três "grupos" de motivos, que são:


CAUSAS SOCIAIS

A sociedade francesa da segunda metade do século XVIII possuía dois grupos muito privilegiados:

- o Clero, que representava 0,5% da população francesa, era identificado com a nobreza e negava reformas, e pelo Baixo Clero, identificado com o povo, e que as reclamava;

- a Nobreza, composta por uma camada palaciana, que sobrevivia à custa do Estado, por uma camada provincial, que se mantinha com as rendas dos feudos, e uma camada chamada Nobreza Togada, em que alguns juízes e altos funcionários burgueses adquiriram os seus títulos e cargos, transmissíveis aos herdeiros. Aproximava-se de 1,5% dos habitantes.

Esses dois grupos oprimiam e exploravam o Terceiro Estado, constituído por burgueses, camponeses sem terra e os "sans-culottes", uma camada heterogênea composta por artesãos, aprendizes e proletários. Os impostos e contribuições para o Estado, o clero e a nobreza incidiam sobre o Terceiro Estado, uma vez que os dois últimos não só tinham isenção tributária como ainda usufruíam do tesouro real por meio de pensões e cargos públicos.

A França ainda tinha grandes características feudais: 80% de sua economia era agrícola.

A reavaliação das bases jurídicas do Antigo Regime foi montada à luz do pensamento Iluminista, representado por Voltaire, Diderot, Montesquieu, John Locke, Immanuel Kant etc. Eles forneceram pensamentos para criticar as estruturas políticas e sociais absolutistas e sugeriram a idéia de uma maneira de conduzir liberal burguesa.



CAUSAS ECÔNIMICAS

Clérigos e nobres - contra o absolutismo, que se pretendia reformar e para isso buscava limitar seus privilégios. Luís XVI convocou a nobreza e o clero para contribuírem no pagamento de impostos, na altamente aristocrática Assembléia dos Notáveis (1787).

No meio do caos econômico, Luís XVI da França não conseguiu promover reformas tributárias, impedido pela nobreza e pelo clero, que não "queriam dar os anéis para salvar os dedos". Não percebendo que seus privilégios dependiam do Absolutismo, os notáveis pediram ajuda à burguesia para lutar contra o poder real - era a Revolta da Aristocracia ou dos Notáveis (1787-1789). Eles iniciaram a revolta ao exigir a convocação dos Estados Gerais para votar o projeto de reformas.

Por sugestão do Ministro Jacques Necker, o rei Luís XVI convocou a Assembléia dos Estados Gerais. Os Estados Gerais reuniram-se em maio de 1789 no Palácio de Versalhes, com o objetivo de acalmar uma revolução de que já falava a burguesia.

As causas econômicas também eram estruturais. As riquezas eram mal distribuídas; a crise produtiva manufatureira estava ligada ao sistema corporativo, que fixava quantidade e condições de produtividade.
Entre 1715 e 1789, a população francesa cresceu consideravelmente, entre 8 e 9 milhões de habitantes. Como a quantidade de alimentos produzida era insuficiente e as geadas abatiam a produção alimentícia, o fantasma da fome pairou sobre os franceses.


CAUSAS POLITICAS

Em Fevereiro de 1787, o ministro das finanças, Loménie de Brienne, submeteu a uma Assembleia de Notáveis, um projeto que incluía o lançamento de um novo imposto sobre a propriedade da nobreza e do clero. Esta Assembleia não aprovou o novo imposto, pedindo que o rei Luís XVI convocasse os Estados-Gerais. Em 8 de Agosto, o rei concordou, convocando os Estados Gerais para Maio de 1789. Fazendo parte dos trabalhos preparatórios da reunião dos Estados Gerais, começaram a ser escritos os tradicionais cahiers de doléances. O Parlamento de Paris proclama então que os Estados Gerais se deveriam reunir de acordo com as regras observadas na sua última reunião, em 1614. Aproveitando a lembrança, o Clube dos Trinta começa imediatamente a lançar panfletos defendendo o voto individual inorgânico - "um homem, um voto" - e a duplicação dos representantes do Terceiro Estado. Jacques Necker, de novo ministro das finanças, manifesta a sua concordância com a duplicação dos representantes do Terceiro Estado, deixando para as reuniões dos Estados a decisão quanto ao modo de votação – orgânico (pelas ordens) ou inorgânico (por cabeça). Serão eleitos 291 deputados para a reunião do Primeiro Estado (Clero), 270 para a do Segundo Estado (Nobreza), e 578 deputados para a reunião do Terceiro Estado (burguesia e pequenos proprietários). Entretanto, multiplicam-se os panfletos, surgindo nobres como o conde d'Antraigues, e clérigos como o bispo Sieyès, a defender que o Terceiro estado era todo o Estado. Escrevia o bispo Sieyès, em Janeiro de 1779: “O que é o terceiro estado? Tudo. O que é que tem sido até agora na ordem política? Nada. O que é que pede? Tornar-se alguma coisa”. A reunião dos Estados Gerais, como previsto, vai iniciar-se em Versalhes no dia 5 de Maio de 1789.

GRUPO: ADILSON, ALMIR, CARLO, ISMAEL, MAIARA, THYAGO

quinta-feira, 26 de março de 2009

Gabarito

Turma, o Grupo 1 ficou de me enviar o trabalho hoje ainda, mas até agora nada. Amanhã passo o dia fora, mas no sábado podem passar por aqui que os trabalhos começarão a entrar (com grupo 1 ou não - claro, para ter todos os assuntos da Revolução Francesa, seria melhor se pudéssemos contar com o trabalho deles, mas também não podemos ficar esperando o ano inteiro...)

Por enquanto, aí vai o GABARITO DA PROVA DE HOJE:

Exercício I:
1.V
2.V
3.F
4.F
5.F

Exercício II:
1.E
2.D
3.A
4.D
5.C

Exercício III:
1.V
2.F
3.F
4.V
5.V

Por ora é isso, té +!

quarta-feira, 25 de março de 2009

Sobre a Revolução francesa

Pessoal, estou lendo os trabalhos que recebi, mas não postei-os ainda por que quero fazê-lo em ordem:
- o que havia de errado para acontecer uma revolução
- o início
- a 1ª fase
- a 2ª fase
- a 3ª fase
- grupos e pessoas envolvidas
- desfecho/ final/ consequências

Não faz sentido em outra ordem. O FATO É QUE RECEBI APENAS OS TRABALHOS DOS GRUPOS 2 A 7, O GRUPO 1 (Adilson, Almir, Carlo, Ismael, Maiara, Thyago) NÃO ME MANDOU TRABALHO. O QUE HOUVE, PESSOAL?????

Resultado da enquete!

Pessoal, conforme vocês podem ver, a enquete foi finalizada, e a maioria achou melhor um novo layout. Vox populi, vox Dei! Aguardem para breve as reformulações!

segunda-feira, 23 de março de 2009

Filmes sobre a Inglaterra da época das Revoluções do século XVII

Algumas indicações de filmes que tratam da Inglaterra às vésperas das revoluções:
  • Elizabeth - Dir.: Shekhar Kapur - EUA, 1998. Com Cate Blanchett, Geoffrey Rush, Joseph Fiennes e Richard Attenborough. Vencedor do Oscar de Melhor Maquiagem.
  • Elizabeth I - Dir.: Tom Hopper - EUA/ Inglaterra, 2005. Com Helen Mirren, Jeremy Irons e Ian McDiarmid.
  • Elizabeth - A era de ouro - Dir.: Shekar Khapur - Inglaterra/ França, 2007. Com Cate Blanchett, Geoffrey Rush, Clive Owen e Samantha Morton no elenco. Vencedor do Oscar de Melhor Figurino.

Durante a Revolução Puritana:

  • Cromwell, o Chanceler de Ferro - Dir.: Ken Hughes - Inglaterra, 1970

Revolução Gloriosa

Revolução Gloriosa (1688):
  • afastamento de Jaime II (Golpe de Estado)
  • consolidação dos ideais revolucionários burgueses
  • Rei: sujeito ao Parlamento
  • FIM DO ABSOLUTISMO NA INGLATERRA

Revolução Puritana

Como há os textos sobre o assunto em nosso livro (e em tantos outro, bem como sites, etc.), coloco aqui apenas tópicos básicos, sobre os quais há que se ter mais atenção:

  • início século XVII - ascensão do nacionalismo na Inglaterra - Elisabeth I - vitória sobre a "Invencível Armada" espanhola - crise econômica do Reino, simultaneamente ao fortalecimento da burguesia mercantil
  • Coroa torna-se dependente do Parlamento
  • Jaime Stuart I e Carlos Stuart - auoritarismo, desagradam Parlamento e burguesia - Início de Guerra Civil - REVOLUÇÃO PURITANA (1642-1651)
  • Carlos I + Câmara dos Lordes + dissidentes da pequena nobreza + Anglicanos versus Câmara dos Comuns (representada pela gentry e pela burguesia) + Presbiterianos + Puritanos + Exército de Novo Tipo (Oliver Cromwell)

domingo, 22 de março de 2009

Transição da Idade Moderna para a Idade Contemporânea

Este blog, como os usuários sabem, é destinado aos estudos de História da turma 301/ 2009 do Colégio Murialdo de Porto Alegre. Assim, é bom dar uma contextualizada na situação.

Começamos o ano estudando o período de revoluções que sacudiram a Europa (cujos efeitos saíram do continente europeu, posteriormente) ao final da chamada Idade Moderna, assinalando uma série de transformações, como a decadência do Absolutismo e do Mercantilismo e a consolidação do capitalismo, a partir do crescimento da influência e do poder da burguesia, características que assinalam o alvorecer da Idade Contemporânea.

Como marcos de tais acontecimentos, em aula iniciamos estudando as revoluções Inglesas do século XVII, enquanto os alunos pesquisavam sobre a Revolução Francesa de 1789.

Assim sendo, amanhã entrará aqui material sobre as Revoluções Inglesas e a partir de terça-feira começarão a entrar aqui os trabalhos dos grupos, sobre a Revolução Francesa.
Divirtam-se!

quinta-feira, 19 de março de 2009

Recados

Taí então, gurizada, conforme foi pedido, aí ao lado tem um espaço para troca de recadinhos e idéias entre todos.
Para dúvidas ou comentários sobre conteúdos de história ou das postagens, usem o espaço específico para comentários, ao final de cada postagem.
Ah, e NÃO ESQUEÇAM DE VOTAR NA ENQUETE, para que o blog possa ficar mais legal e com a cara da turma, ok?
Amplexos a todos!

terça-feira, 17 de março de 2009

Comentários

Sabe como é, não custa reforçar...
Seguinte: para adicionar comentários, é o seguinte:
1. Clique, ao final da postagem que quiser comentar, no item "... COMENTÁRIOS"
2. Na janela que abrir, digite seu comentário, seu e-mail (se não tiver um do google e não quiser criar um pode postar comentários como "Anônimo") e digite o verificador.
3. Clique no botão laranja - Publicar comentário

Detalhe, A TODOS (os que têm mail google e os que vão comentar como anônimos): Ao final do comentário, colocar sempre o NOME (a menos que seu mail seja o seu nome)

E, finalmente, como coloquei na postagtem anterior, a moral do blog é a interação, portanto, comentem sempre o que quiserem (sem bobagens, de preferência), postem perguntas aos grupos quando for o caso, ou a mim, quando a postagem for minha; e não esqueçam de visitar o blog com frequência. Podem assinar ou adicionar aos favoritos!

Abç

domingo, 15 de março de 2009

Blog!

Pessoal, aí está o blog!
Usaremos este espaço principalmente para trabalhos, mas poderemos colocar aqui dicas, conteúdos extras, lembretes, curiosidades, etc.
Como vocês optaram por não postar pessoalmente seus trabalhos, mas enviá-los sempre a mim, procurem sempre respeitar os prazos estabelecidos. Nas semanas específicas de envio de trabalhos, mandem para o e-mail APENAS TRABALHOS! Em outras ocasiões, podem mandar outras coisas que vocês acharem interessantes (dicas de filmes que assistiram, eventos, etc.)
E, finalmente, POSTEM COMENTÁRIOS À VONTADE, pois a troca de idéias e a interação em si é que são a razão de ser de um blog!!!!
Em seguida postarei aqui as regras para os comentários.
Abraço a todos!