segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Última Trimestral!

Pessoas, aí vai a lista de conteúdos para a trimestral do dia 26 (a última -feitôôôôôô!!!!)
  • A era Vargas (1930 - 1945)
  • Nazi-fascismo
  • República Nova (1945 - 1964)

Amanhã veremos o final da República Nova, com o João Goulart e sua deposição.

Infelizmente pararemos por aí, não há tempo para mais nada, e com tudo que é aula que nos foi tirada...

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Nazi-fascismo em imagens

Estudamos em aula o nazi-fascismo. Aqui vão algumas imagens que dizem mais do que tudo o que se falou em aula, principalmente sobre o nazismo.





















Algumas imagens "light", para não chocar tanto.
Que o mundo não esqueça disso...

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Vídeo útil

Pessoal, um vídeozinho muito útil para vocês. Mais do que conteúdo de História, traz conteúdo para a vida. Em apenas 1 minuto!
Não deixem de assistir, mas tem que aumentar o volume!

terça-feira, 6 de outubro de 2009

ENEM

Como vocês sabem, ENEM isso dá muito certo no Brasil. A velha cultura de querer tirar vantagem em tudo, e "os outros que se ralem..."
Mas já tem as novas datas para o ENEM (agora sai, pensamento positivo!), anota aí:
05 e 06 de dezembro.
Mais tempo para estudar e "se puxar"!!!
Té + (enquanto o ENEM não chega, estudem para a prova de quinta-feira, as cópias já estão prontas e comigo, dificilmente vazarão!!)

O último!!!


WASHINGTON LUÍS

Nome: WASHINGTON LUÍS PEREIRA DE SOUZA

Período em que esteve no poder: DE 15 DE NOVEMBRO DE 1926 À 24 DE OUTUBRO DE 1930.
Como assumiu: Sua eleição foi recebida com grandes esperanças, após um período de agitações políticas. Isento de prevenções e de rancores, Washington Luís libertou todos os presos políticos e também muitos cidadãos presos injustamente, segundo sua mensagem presidencial de 1927, e não prorrogou o estado sítio que caracterizou o quadriênio anterior, de Artur Bernardes, que continuou vigorando, porém, em alguns estados, para o combate da Coluna Prestes. Extingüiu os presídios políticos da Ilha da Trindade e da Clevelândia no Amapá.
Adotou em seu governo o lema " Governar é contruir estradas ".
Rompeu com a política do café-com-leite ao apoiar outro representante da política paulista, Júlio Prestes, para presidente.

Realizações:
Realizações : Como Presidente da República, exerceu grandes realizações como: REFORMA DO ENSINO, ABERTURA DAS PRIMEIRAS RODOVIAS BRASILEIRAS, INAUGURAÇÃO DAS PRIMEIRAS LINHAS DE AVIAÇÃO COMERCIAL, DEMARCAÇÃO DAS FRONTEIRAS DO BRASIL, PROGRAMA DE UMA AMPLA REFORMA FISCAL E MONETÁRIA, QUE SÓ NÃO ACONTECEU DEVIDO A CRISE DE 1929.

Acontecimentos: Em 1930 é exilado pelo movimento que levou Getúlio Vargas ao poder, só retornando ao Brasil em 1947, depois de 17 anos de exílio, a partir daí, retirou-se da política, vindo a falecer a 4/8/1957, em São Paulo.
Daqueles dias de áureas realizações, ficaram as lembranças e a certeza de que, aquele que conduz jamais será conduzido.

JENIFFER THAÍS, PATRÍCIA MOTTA E RAÍSSA PEREIRA VIEIRA

Arthur Bernardes


ARTHUR BERNARDES

Nome completo: Arthur da Silva Bernardes.
Período em que esteve no poder: 15/11/1922 a 15/11/1926.
Como assumiu: eleição direta. 466.877 (quatrocentos e sessenta e seis mil oitocentos e setenta e sete).

Realizações: Além da oposição por parte da baixa oficialidade militar (incentivados pela revolução comunista), ele ainda confrontou uma guerra civil no Rio Grande do Sul, onde Borges de Medeiros tentava se eleger presidente do estado pela quinta vez consecutiva, e também o movimento operário, que se fortalecia novamente. Em 1923 e 1924 ocorreram novas ações tenentistas no Rio Grande do Sul e em São Paulo, respectivamente. Tudo isso levou Bernardes a decretar quase que ininterruptamente o estado de sítio(Medida extrema, que pode ser decretada caso o estado de defesa não tenha surtido o efeito desejado ou em virtude de declaração de guerra).
Artur Bernardes foi o pioneiro da siderurgia em Minas Gerais e sempre se bateu pela ideologia nacionalista e de defesa dos recursos naturais do Brasil.
Foi contrário à ascensão de Antônio Carlos Ribeiro de Andrada ao governo de Minas Gerais mas não pode evitá-la.
Acontecimentos: Sob seu governo, o Brasil se retirou da Liga das Nações em 1926.
Bernardes promoveu a única reforma da Constituição de 1891, reforma que foi promulgada em setembro de 1926 e que alterava principalmente as condições para se estabelecer o estado de sítio no Brasil. Após deixar o governo, foi eleito senador em 1929.

CAROLINA E MARIANA

Epitácio Pessoa


EPITÁCIO PESSOA

Nome:
Epitácio Lindolfo da Silva Pessoa
Período de Governo: 1919
Assumiu porque... Rodrigues Alves não pode assumir por motivos de doença.
Fatos Marcantes: Seu governo foi marcado por revoltas militares que somente acabaram na revolução de 1930, quando Getúlio Vargas assume a presidência da republica.
Realizações:
Terminou algumas obras contra a seca no Nordeste, onde construiu centenas de açudes, poços e 500Km de vias férreas;
Cuidou da econimia cafeeira tentando ao maximo manter um nivel de lucro para a exportação do mesmo;
Aboliu, em 1920, a lei que bania a Família Imperial do Brasil;
Inaugurou a 1ª estação d erádio do Brasil;
Criação da Universidade do Rio de Janeiro a (URJ).
ADILSON, ISMAEL E THYAGO

Delfim Moreira


DELFIM MOREIRA

Nome Completo: Delfim Moreira da Costa Ribeiro

*Período em que esteve no poder:
Foi presidente do Brasil entre 15 de novembro de 1918 e 28 de julho de 1919.
*Como assumiu:
Assumiu a presidência devido ao falecimento de Rodrigues Alves, vítima da Gripe Espanhola, até que fossem convocadas novas eleições (à época a Constituição previa que o vice-presidente só assumiria provisoriamente, caso o presidente morresse antes de decorridos dois anos de sua posse, ou seja, a metade de seu mandato).
*Realizações:
No seu governo, o Brasil se fez representar na Conferência de Paz em Paris, pelo senador Epitácio Pessoa. Reformou a administração do território do Acre, republicou o Código civil brasileiro com várias correções ao texto original de 1916. Decretou intervenção no estado de Goiás.
*Acontecimentos:
Seu curto mandato (que ficou conhecido como regência republicana) foi um período assinalado por vários problemas sociais, especialmente um grande número greves gerais. O presidente, no entanto, tendia a menosprezar essa crise, dizendo que as greves "não passavam de casos de polícia".
BIANCA, BRUNO, JULIANE

Rodrigues Alves - Parte II (até a morte...)


RODRIGUES ALVES

Nome Completo: Francisco de Paula Rodrigues Alves
*Período em que esteve no poder:
Foi eleito duas vezes, cumpriu integralmente o primeiro mandato (1902 a 1906), mas faleceu antes de assumir o segundo mandato (que deveria se estender de 1918 a 1922).
*Como assumiu:
A facilidade para obter novos créditos no exterior, devido a conjuntura econômica favorável que o país se encontrava, face a recuperação dos preços do café no mercado internacional e a austera política de saneamento financeiro executada por seu antecessor, permitiu que Rodrigues Alves tornasse a contrair dívidas junto a estes mesmos banqueiros para financiar a remodelação urbanística e o saneamento da capital federal, pontos básicos de seu programa de governo. As condições sanitárias da cidade, que desde meados do século anterior convivia com sucessivos surtos de doenças infecciosas, vinham ameaçando a política de estímulo a imigração, indispensável para o suprimento de mão-de-obra aos setores mais dinâmicos da economia brasileira após o declínio do trabalho escravo.
*Realizações:
Seu governo foi destacado pela campanha da vacina obrigatória, que ocasionou a Revolta da Vacina,promovida pelo médico Osvaldo Cruz,e pela reforma da cidade do Rio de Janeiro.Em seu governo ocorreu também a revolta da Escola Militar e o Convênio de Taubaté, que foi a primeira política de valorização do café. Esse convênio reuniu São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, e eles decidiram que o governo federal compraria e estocaria as sacas de café para evitar a queda de preço.Também determinaram um imposto de três francos por saca exportada.

*Acontecimentos:
Foi durante sua gestão que o Brasil anexou o território do Acre (hoje Estado do Acre), após um acordo com a Bolívia, negociado pelo Barão do Rio Branco, e que determinava que o Brasil pagaria àquele país dois milhões de libras esterlinas e construiria a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, por onde seria escoada a produção de borracha.
O Governo Rodrigues Alves enfrentou ainda uma grave crise do café, ocasionada pela superprodução e queda dos preços do produto no mercado. Para enfrentar essa crise, foi assinado, em março de 1906, o Convênio de Taubaté, onde os governos estaduais se comprometiam a comprar o excedente da produção para garantir os preços. Este acordo contribuiria para o reendividamento do Brasil, uma vez que para cumpri-lo, os estados recorreram a empréstimos externos.
BIANCA, BRUNO, JULIANE

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Venceslau Brás

VENCESLAU BRÁS

Venceslau Brás Pereira Gomes (1914-1918)
Venceslau Brás Pereira Gomes (Brasópolis (então São Caetano da Vargem Grande), 26 de fevereiro de 1868Itajubá, 15 de maio de 1966) foi um advogado e político brasileiro; presidente do Brasil entre 1914 e 1918, com um pequeno afastamento de um mês em 1917 por motivo de doença. Seu vice-presidente foi Urbano Santos da Costa Araújo.
Era um político despretensioso, de gênio pacífico e conciliador. Quando vice-presidente do Estado de Minas, não criou dificuldades ao governador João Pinheiro. Por decisão própria afastou-se até a morte deste, em 1909, quando teve de assumir o governo e, ainda assim, manteve a política de seu antecessor, atraindo as simpatias daqueles que se achavam na órbita do poder. Eleito vice-presidente da República, em 1910, passou a ser oficialmente o presidente do Senado, conforme manda a Constituição. Preferiu, entretanto, retirar-se para Itajubá, afastando-se da política, com o que deu plena liberdade de movimentos, tanto ao presidente da República, marechal Hermes da Fonseca, como ao senador Pinheiro Machado que, como vice-presidente do Senado, substituiu Venceslau no trabalho de articulação política.

Período Presidencial - Venceslau Brás assumiu o governo adotando uma austera política financeira. Para enfrentar a redução drástica das exportações brasileiras, devido à desorganização do mercado internacional provocada pela Primeira Guerra Mundial, foram queimadas três milhões de sacas de café estocadas, evitando-se assim a queda dos preços. Essa situação determinou a segunda valorização do café, entre 1917 e 1920.
ALESSANDRO, CARLO, JÉSSICA DIOGO

Outro militar: Hermes da Fonseca


MARECHAL HERMES DA FONSECA


Nome completo: Hermes Rodrigues da Fonseca
Período em que ficou no poder foi do ano de 1910 ao ano de 1914.
Em novembro de 1908, após regressar de uma viagem à Alemanha, onde assistira a manobras militares como convidado de Guilherme II foi indicado para a sucessão presidencial. Contou com o apoio do presidente Nilo Peçanha.
Hermes da Fonseca enfrentou logo na primeira semana de governo, em novembro de 1910, a Revolta da Chibata arquitetada por cerca de dois anos e que culminou num motim dos marinheiros no Encouraçado Minas Gerais, Encouraçado São Paulo, Encouraçado Deodoro e Cruzador Bahia, revolta liderada pelo marinheiro João Cândido Felisberto. Depois de conseguido o objetivo, o fim da aplicação da Chibata na Marinha, e concedida à anistia a todos os mais de dois mil marinheiros amotinados, o governo traiu sua palavra e começou um processo de expulsão de marinheiros. O primeiro motim, já controlado, foi seguido de um levante no batalhão de fuzileiros navais sem causa aparente. O Marechal Hermes ordenou o bombardeio aos portos e colocou o país em estado de sítio. Mais de 1200 marinheiros foram expulsos e centenas foram presos e mortos. Apesar de ser bastante popular quando eleito, sua imagem ficou bastante abalada depois da revolta. Logo outra revolta veio conturbar o seu governo, a Guerra do Contestado, que não chegou a ser debelada até o fim de seu governo.

Em seu governo ocorreu nova renegociação da dívida externa brasileira, em 1914, com um segundo funding loan (o primeiro fora negociado por Campos Sales), pois a situação financeira do Brasil não andava bem. Sua política externa manteve a aproximação com os Estados Unidos, traçada pelo chanceler Barão do Rio Branco, que continuou no cargo de ministro, até 1912, quando faleceu.
No plano interno, prosseguiu o programa de construção de ferrovias, incluindo a ferrovia Madeira-Mamoré e de escolas técnico-profissionais, delineado no governo Afonso Pena. Instalou a Universidade do Paraná. Concluiu as reformas e obras da Vila Militar de Deodoro e do Hospital Central do Exército, entre outras, além das vilas operárias, no Rio de Janeiro, no subúrbio de Marechal Hermes e no bairro da Gávea.

Ao deixar a presidência, em novembro de 1914, candidatou-se ao Senado pelo Rio Grande do Sul, mas recusou-se a assumir a cadeira, em virtude do assassinato de Pinheiro Machado, no dia em que deveria ser diplomado, em setembro de 1915. Viajou para a Europa, afastando-se da política, e só retornou ao Brasil após seis anos de vida na Suíça (1920), quando se iniciava uma nova campanha presidencial.
Acolhido carinhosamente pelos militares, foi conduzido à presidência do Clube Militar em 1921. Nesta condição entrou em conflito com o governo de Epitácio Pessoa ao prestigiar as forças políticas que apoiaram a candidatura de Nilo Peçanha, no movimento “reação republicanas”, e envolver-se na frustrada revolta militar de 1922, conhecida como revolta do forte de Copacabana.
Durante a eleição presidencial de 1922, cartas falsas contra Hermes da Fonseca, onde era chamado de sargentão sem compostura, foi atribuído à autoria de Artur Bernardes, o que causou tumulto imenso naquelas eleições
Sua prisão foi então decretada pelo presidente Epitácio Pessoa. Seis meses depois foi libertado graças a um habeas corpus. Doente, retirou-se para Petrópolis (RJ), onde morreu em nove de setembro de 1923.

Foi o único presidente a casar-se durante o mandato presidencial, sua primeira esposa, Orsina Francioni da Fonseca, com que se casou em 1878 veio a falecer em 1912. Sua segunda esposa foi à caricaturista Nair de Tefé Von Hoonholtz, filha do Almirante e Barão de Teffé, Nair seria hoje considerada uma feminista - e, em sua longa vida, chegaria a participar das primeiras comemorações do Ano Internacional da Mulher. Casaram-se no dia 8 de dezembro de 1914 Palácio do Catete - Rio de Janeiro.
Durante seu governo, foi editado um decreto instituindo o uso da faixa presidencial no Brasil, sendo ele mesmo o primeiro presidente a usá-la e o primeiro a passá-la a seu sucessor. Desde então, todos os presidentes a recebem na ocasião da posse. Hermes da Fonseca é um dos dois únicos militares a chegar à Presidência de forma direta e eleitoral. O outro foi Eurico Gaspar Dutra.
Nascimento: São Gabriel - RS, em 12.05.1855
Falecimento: Petrópolis- RJ, em 09.09.1923
Profissão: Militar (Marechal)
Período de Governo: 15.11.1910 a 15.11.1914 (04a)
Idade ao assumir: 55 anos
Tipo de eleição: direta
Votos recebidos: 403.867 (quatrocentos e três mil oitocentos e sessenta e sete)
Posse: em 15.11.1910, em sessão solene do Congresso Nacional presidida pelo Senhor Quintino Bocaiúva
Vice-Presidente:
Wenceslau Braz Pereira Gomes
CRISTIANE, ARYANE, BRUNA MEDEIROS

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Nilo Peçanha - menos tempo ainda!


NILO PEÇANHA


Assumiu a presidência da república após o falecimento de Afonso Pena, em 14 de junho de 1909, e governou até 15 de novembro de 1910.
Era filho de Sebastião de Sousa Peçanha, padeiro, e de Joaquina Anália de Sá Freire, descendente de uma família importante na política norte fluminense. Teve quatro irmãos e duas irmãs. A família vivia pobremente em um sítio no atual distrito de Morro do Coco, até que se mudou para o centro da cidade quando Nilo Peçanha chegou na idade escolar. Seu pai era conhecido na cidade como "Sebastião da Padaria".
Foi descrito como sendo mulato e freqüentemente ridicularizado na imprensa que se referiam à cor da sua pele. Durante sua juventude, a elite social de Campos dos Goytacazes chamava-o de "o mestiço de Morro do Coco”.
Em 1921, quando concorreu à presidência da República como candidato de oposição, cartas atribuídas falsamente ao candidato governista, Artur Bernardes, foram publicadas na imprensa e causaram uma crise política, pois insultavam o ex-presidente Marechal Hermes da Fonseca, representante dos militares, e também Nilo Peçanha, que era xingado de mulato. Gilberto Freyre, escrevendo sobre futebol, usou-o como paradigma do mulato que vence usando a malícia e escondendo o jogo mencionando que "o nosso estilo de jogar (...) exprime o mesmo mulatismo de que Nilo Peçanha foi até hoje a melhor afirmação na arte política".
A biografia oficial escrita por um parente, Celso Peçanha, nada menciona sobre suas origens raciais, mas uma outra biografia posterior o faz. Portanto, alguns pesquisadores expressam dúvidas sobre se Nilo Peçanha era ou não mulato. Em qualquer caso, suas origens foram muito humildes: ele mesmo contava ter sido criado com "pão dormido e paçoca”.
Terminou os estudos preliminares em sua cidade. Estudou na Faculdade de Direito de São Paulo e depois na Faculdade do Recife, onde se formou. Casou-se com Ana de Castro Belisário Soares de Sousa, conhecida como "Anita", descendente de aristocráticas e ricas famílias campistas. O casamento foi um escândalo social, pois a noiva teve que fugir de casa para poder se casar com um sujeito pobre e "mulato", embora político promissor.
Participou das campanhas abolicionista e republicana. Iniciou a carreira política ao ser eleito para a Assembléia Constituinte em 1890.
Em 1903 foi eleito sucessivamente senador e presidente do estado do Rio de Janeiro, permanecendo no cargo até 1906 quando foi eleito vice-presidente de Afonso Pena.
Presidente
Com a morte de Afonso Pena em 1909, assumiu o cargo de presidente. Seu governo foi marcado pela agitação política em razão de suas divergências com Pinheiro Machado, líder do Partido Republicano Conservador.
Apoiou o candidato Hermes da Fonseca a sua sucessão em 1910, contra Rui Barbosa e o presidente de São Paulo Albuquerque Lins candidatos de oposição que fizeram a campanha civilista que foi derrotada por Hermes. Os conflitos entre as oligarquias estaduais se intensificaram, sobretudo em Minas Gerais e São Paulo. Minas Gerais apoiou Hermes e São Paulo apoiou Rui Barbosa. Hermes da Fonseca foi eleito para governar de 1910 a 1914.
Durante seu governo presidencial, Nilo Peçanha criou o Ministério da Agricultura, Comércio e Indústria, o Serviço de Proteção aos Índios (SPI), e inaugurou o ensino técnico no Brasil.
Após a presidência
Ao fim do seu mandato presidencial, retornou ao Senado e, dois anos, depois foi novamente eleito presidente do Estado do Rio de Janeiro. Renunciou a este cargo em 1917 para assumir o Ministério das Relações Exteriores. Em 1918 foi novamente eleito senador.
Em 1921 foi candidato à presidência da República pelo Movimento Reação Republicana, que tinha como objetivo contrapor o liberalismo político contra a política das oligarquias estaduais. Embora apoiado pelas situações pernambucana, gaúcha e fluminense, e por boa parte dos militares, foi derrotado pelo candidato governista Artur Bernardes nas eleições de 1922. Faleceu em 1924, no Rio de Janeiro, afastado da vida política.

Afonso Pena (por pouco tempo)


AFONSO PENA


Foi o sexto presidente do Brasil entre 15 de novembro de 1906 e 14 de junho de 1909, data de seu falecimento. Antes da carreira política, foi advogado e jurista.
Carreira Diplomado em Direito pela Faculdade de Direito de São Paulo em 1870

Apesar de ter sido eleito com base na chamada política do café-com-leite, realizou uma administração que não se prendeu de tudo a interesses regionais. Incentivou a criação de ferrovias, e interligou a Amazônia ao Rio de Janeiro pelo fio telegráfico, por meio da expedição de Cândido Rondon.
Fez à primeira compra estatal de estoques de café, em vigor na República Velha, transferindo assim, os encargos da valorização do café para o Governo Federal, que antes era praticada regionalmente, apenas por São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, que haviam assinado o Convênio de Taubaté.
Modernizou o Exército e a Marinha por meio do general Hermes da Fonseca, e incentivou a imigração. Seu lema era: "governar é povoar”.
Seus ministérios eram ocupados por políticos jovens e que respeitavam muito a autoridade dele. Estes jovens receberam a alcunha de Jardim da Infância. Chegou mesmo a declarar, em carta a Rui Barbosa, que a função dos ministros era executar seu pensamento:"Na distribuição das pastas não me preocupei com a política, pois essa direção me cabe, segundo as boas normas do regime. Os ministros executarão meu pensamento. Quem faz a política sou eu".
Foi um grande incentivador das ferrovias, sendo que se destaca em seu governo, a construção da NOB e da ligação das ferrovias paulistas com as paranaenses, permitindo-se pela primeira vez, a ligação do sudeste do Brasil com o sul do Brasil por trem.
Em virtude de seu afastamento dos interesses tradicionais das oligarquias, na chamada República oligárquica, enfrentou uma crise por ocasião da sucessão. David Morethson Campista, indicado pelo presidente, foi rejeitado pelos grupos de apoio a Hermes da Fonseca. Ainda tentou indicar os nomes de Campos Sales e Rodrigues Alves, sem sucesso. Em meio a tudo isso, iniciou-se também a campanha civilista, lançada por Rui Barbosa.

Com a casa deixada em ordem pelos seus antecessores e com o crédito exterior reabilitado, Afonso Pena não tinha qualquer compromisso com a austeridade econômica, e tinha todos os compromissos com a minoria que lhe propiciou a candidatura e garantiu sua eleição. O Convênio de Taubaté, que alterara os rumos das eleições presidenciais, estava agora aprovado pelo Congresso Nacional, por maioria esmagadora. Na Câmara, a aprovação se deu por 107 contra 15 votos e no Senado, por 31 contra 6 votos. Essa votação tinha acontecido ao final do governo de Rodrigues Alves, e a revelia deste. Como a criação de uma Caixa de Conversão, conforme previsto no Convênio, dependia de leis complementares, os interessados esperaram a mudança de governo para concluir os trâmites, o que aconteceu sem maiores problemas.
Afonso Pena, que, quando governador de Minas, já construíra uma cidade para abrigar a nova Capital do Estado, sonhava agora em marcar sua passagem pela Presidência da República com a realização de grandes obras, abrangendo o país inteiro. Incluia, em seus planos, ferrovias cortando o Brasil por todos os quadrantes, e a tão sonhada ferrovia Norte-Sul, ligando Belém do Pará a Porto Alegre.
Num primeiro momento, as linhas já existentes seriam prolongadas, ao norte, até as barrancas do Rio São Francisco e, ao sul, partindo de São Paulo, pela Alta Sorocabana, e atravessando os Estados do Paraná e Santa Catarina, até a capital do Rio Grande do Sul. Na Alta Paulista, partindo de Bauru, um novo ramal seguiria a noroeste, atravessando o Estado do Mato Grosso, até chegar a Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. E projetava, mais, reforma de portos, melhoria da vida nas cidades, subsídio às indústrias, etc., etc.
O Brasil vivia um daqueles momentos de euforia, esquecendo-se de um detalhe muito importante: todo o progresso vinha sendo conseguido com o dinheiro fácil dos empréstimos no exterior, ou seja, sacava-se outra vez sobre o futuro, deixando as dívidas para serem pagas pelos governos seguintes. Pondo-se de lado esse fato, no mais, o quadriênio foi profícuo em obras, embora não tenha conseguido levar a efeito todo o plano, por demais ambicioso para um período tão curto.

No governo Afonso Pena surgiu uma nova onda imigratória, de várias nacionalidades e para diversos pontos do país. Os italianos foram para o interior de São Paulo, os alemães, para Santa Catarina e Rio Grande do Sul, os poloneses e russos, para o Paraná, Chegam novas levas de portugueses e também de libaneses, aos quais a população se habituou chamar de turcos.
A economia continuava centralizada no café e na borracha, produtos dos quais ainda éramos os grandes exportadores. Da borracha por exemplo, o Brasil conseguia suprir 80 por cento das necessidades do mercado internacional. Uma situação que não perduraria por muitos anos, pois, dependendo exclusivamente de seringueiras nativas, e sem que os produtores se preocupassem em fazer uma plantação regular e ordenada, acabamos perdendo mercado para outros novos países, especialmente a Malásia.
O país podia contar, afinal, com um modesto desenvolvimento industrial, com tecelagens e indústrias de bens de consumo, tudo para venda no mercado interno. O futuro da indústria era promissor, pelos incentivos oficiais que recebia e pela chegada de imigrantes que vinham reforçar a mão-de-obra nas cidades.


Diplomacia
O Barão do Rio Branco, confirmado uma vez mais na pasta de Relações Exteriores, prosseguiu em seu trabalho diplomático de resolver questões com os países vizinhos, atuando no sentido de delimitar as fronteiras passíveis de litígio, especialmente com a Colômbia, a Venezuela, o Peru e o Uruguai.
Em 1907, Rui Barbosa foi indicado para representar o Brasil na Conferência de Paz de Haia (Holanda), defendendo ardorosamente o princípio de igualdade de todas as nações soberanas, independentemente de sua projeção. Impressionou a todos com sua oratória e, num feito extraordinário, obteve a aprovação de seu projeto de criar uma Carta Internacional de Arbitragem para resolver conflitos internacionais. Tamanha a impressão causou que seu nome foi incluído entre os Sete Sábios de Haia, assim escolhidos: Rui Barbosa, Barão Marshal, Nelidoff, Choate, Kapos Meye, Léon Bourgeois (Prêmio Nobel da Paz em 1920) e Conde Tornieli. Para nós, Rui ficou para sempre conhecido como A Águia de Haia.
A sucessão presidencial
Descuidando-se do fato de que o poder central já não tinha mais aquela força que lhe era dada pela Política dos Governadores, Afonso Pena, pretendendo seguir o exemplo de seus antecessores, assumiu a tarefa de coordenar a escolha de um candidato às próximas eleições presidenciais e jogou todas as cartas sobre o nome de seu ministro da Fazenda, o jovem Davi Campista, contrariando, com isso, as pretensões veladas de outros auxiliares e, o que é pior, levantando a fúria do todo poderoso Pinheiro Machado, que detinha o controle do Congresso Nacional. O escolhido pelo Presidente, como se recorda, era um dos egressos do Jardim da Infância e não tinham, nem ele, nem seus companheiros, lastro político para sustentar uma luta dessa envergadura.
Entre os governistas, a candidatura não despertou interesse maior. Se os caciques republicanos não lhe faziam franca oposição, também não tinham motivos para cruzar lanças nesse terrível embate que é o processo eleitoral, menos ainda se dispunham a queimar seu prestígio por um nome de menor projeção, e que não tinha qualquer identificação com as forças políticas dominantes. Já o grande opositor, Pinheiro Machado, viu nesse lance a grande oportunidade de provocar uma cisão dentro do governo e, manhosamente, insinuando-se entre oficiais militares de prestígio, conseguiu convencer o seu conterrâneo marechal Hermes da Fonseca, então ministro da Guerra, a se lançar candidato, reavivando o saudosismo dos governos fortes de Deodoro e Floriano.
Os acontecimentos se precipitam. Em 12 de maio de 1909, aniversário do Hermes, o capitão Jorge Pinheiro, lança a candidatura do marechal, fazendo, em presença do ministro, severas críticas ao governo. Animado, o marechal apresenta a Afonso Pena uma carta seca e ríspida, pedindo demissão do Ministério. Na ocasião, assegurou ao Presidente que não se envolveria no processo eleitoral mas, no dia seguinte, enviou uma carta a Afonso Pena, retificando sua posição. Rui Barbosa, sondado a respeito por Pinheiro Machado, descarta seu apoio, não por ser o candidato um militar, mas pelo tom militarista com que a campanha havia sido lançada. Finalmente, no dia 19, em protesto contra tal candidatura, o deputado Carlos Peixoto Filho, renuncia à presidência da Câmara, solidarizando-se com o presidente da República.. Com essa renúncia, bem intencionada mas ineficaz, desfaz-se também o bloco de apoio presidencial, o chamado Jardim de Infância. O Presidente ficou só, completamente só. O golpe foi pesado demais, levando-o à depressão, à doença e ao fim. No dia 14 de junho de 1909, após dois meses de crise política, morria Afonso Pena, assumindo em seu lugar o vice, Nilo Peçanha
BARBARA BORBA, EDEMAR, SUELLEN

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Rodrigues Alves - Parte I

Rodrigues Alves

Período de governo(1902-1906)
Como Assumiu: venceu as eleições presidenciais com o apoio de Campos Sales e dos Partidos Republicanos Paulista e Mineiro. Rodrigues Alves era grande proprietário de terras paulista e ex-ministro da Fazenda do governo de Prudente de Moraes.
Rodrigues Alves foi eleito com respaldo da aliança política entre as
oligarquias agrárias de São Paulo e Minas Gerais, selada pelo acordo
da Política dos Governadores.
Adotou uma política de incentivo imigração, investiu na remodelação do porto de Rio de Janeiro e na reurbanização da cidade.

*Para colocar em pratica os projetos de obras de melhoria do saneamento urbano e diminuiu da febre amarela, e outras doenças, o presidente formou uma equipe composta pelo presidente Francisco Pereira Passos, o cientista Oswaldo Cruz e liderada pelo general Lauro Muller, ministro da Aviação e Obras Públicas.

*Oswaldo Cruz organizou um "esquadrão" destinado a caçar ratos pela cidade, para sanar a peste; para cada animal morto, eram pagos 300 réis. Contra a febre, deflagrou uma guerra contra insetos, pulverizando, casas e quintais. Apesar dos bons resultados, causou o descontentamento do povo. Para piorar, em 1904, foi tornada obrigatória a vacina contra a varíola.
*Em seu governo, também foi assinado o Convenio de Taubaté medida intervencionista em favor da manutenção dos preços do café pela compra e estocagem dos excedentes da produção.Os estados que participavam do convenio (SP, RJ e MG) recorreram em ritimos externos, o que contrariava a austeridade deflacionaria do governo de Rodrigues Alves.
* Principais acontecimentos: O paulista Rodrigues Alves tomou posse em 1902 e encontrou as finanças do país em ordem.
Seu governo foi caracterizado pelas grandes obras públicas e saneamento.
As principais obras realizadas no período foram as seguintes:
*construção do teatro Municipal.
construção da Biblioteca Nascional.
*Auxílio ás construções da faculdade de Direito em Recife e de Medicina em São Paulo e Salvador.
*Melhoria em trechos da estrada de ferro da central do Brasil.
*Compras de navios de guerra da Inglaterra.
*Instalação da fábrica de pólvora em piquete, São Paulo.

Remodelação da capital federal, ampliação do porto do Rio de Janeiro e saneamento da Lagoa Rodrigo de Freitas,construção do cais, melhoramento do abastecimento de água, reorganização da cidade,etc.

*Em relação aos serviços de higiene,tomaram-se maiores cuidados com relação á saúde pública.
Destacou-se o médico sanitarista Oswaldo Cruz, que pôs em prática o plano de combate á febre amarela.Esse plano simplesmente foi imposto á população,sem o necessário esclarecimento.

*Em 1904,estorava a Rrevolta da Vacina. Violentas manifestações populares sacudiram o Rio de Janeiro, provocadas pela arbitrariedades que promoviam a campanha da vacina contra varíola, impondo, ditatorial mente,á população, a obrigatoriedade da vacina,sem promover quaisquer esclarecimentos anteriores.
O povo saiu ás ruas, arrebentando a recém-inaugurada iluminação pública em protesto pela violência policial em apoio aos vacinadores.A escola Militar da praia vermelha,aproveitando a agitação popular, rebelou-se contra o governo. A repressão foi rápida eficiente e violentíssima.
BÁRBARA DIOGO, FERNANDA, GABRIELA

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Campos Sales



CAMPOS SALES
Morreu em: 28 de Junho de 1913 (72 anos)Santos, SP

Partido político: PRP


Formação e carreira política
Bacharel em direito pela Faculdade de Direito de São Paulo da turma de 1863, Campos Sales ingressou, logo após se formar, no Partido Liberal. A seguir, participou da criação do Partido Republicano Paulista (PRP), em 1873, sendo portanto um republicano histórico.
Foi deputado provincial de 1867 a 1871, vereador (1872), novamente deputado provincial (1881), deputado geral de 1885 a 1888, e deputado provincial (1889), sempre pelo PRP.
Com a Proclamação da República, foi nomeado Ministro da Justiça do governo provisório de Deodoro da Fonseca quando promoveu a instituição do casamento civil e iniciou a elaboração de um Código Civil na República. Substituiu o Código Criminal do Império de 1830, pelo Código Penal da República, através do decreto nº 847, de 11 de outubro de 1890.
Elegeu-se senador da república em 1891, mas renunciou ao cargo, em 1896, para se tornar presidente do estado de São Paulo, cargo que exerceu até 1897, quando renunciou para poder ser candidato à presidência da república.
Como governador, na época se dizia presidente, enfrentou um surto de febre amarela em todo o estado, um conflito na colônia italiana na capital, uma onda de violência na cidade de Araraquara, no episódio que ficou conhecido como Linchaquara, e enviou tropas estaduais para combater na Guerra de Canudos.




Na Presidência da República
Em 1898 foi eleito presidente da república, substituindo Prudente de Morais em uma época que a economia brasileira, baseada na exportação de café e borracha, não ia bem. Campos Sales julgava que todos os problemas do Brasil tinham uma única causa: a desvalorização da moeda.
Desenvolveu a sua Política dos Estados mais conhecida como política dos governadores, através da qual afastou os militares da política e estabeleceu a República Oligárquica, base da República Velha. E assim se manifestou a respeito:

Outros deram à minha política a denominação de "Política dos Governadores", Teriam acertado se dissessem "Política dos Estados". Esta denominação exprimiria melhor o meu pensamento!

Campos Sales

Através da Política dos Estados, obteve o apoio do Congresso através de relações de apoio mútuo e favorecimento político entre o governo central, representado pelos presidentes da república e os estados, representados pelos respectivos governadores, e municípios, representados pelos coronéis. Era preservada a autonomia e independência dos governos municipais e estaduais desde que estes apoiassem a política do governo federal. Com esta forma de governar Campos Sales conseguiu a estabilidade política do Brasil.
Esta política fora iniciada e testada, anteriormente, quando Campos Sales, como governador de São Paulo, garantiu o poder local dos coronéis desde que eles se filiassem ao PRP e apoiassem os governadores de São Paulo.


O quarto presidente do Brasil, Campos Sales, numa nota de 10 mil réis de 1925.

Na economia, a presidência Campos Sales decidiu que a resolução do problema da dívida externa era o primeiro passo a ser tomado. Em Londres, o presidente e os ingleses estabeleceram um acordo, conhecido como "funding loan".
Com esse acordo, suspendeu-se por 3 anos o pagamento dos juros da dívida; suspendeu-se por 13 anos o pagamento da dívida externa existente; o valor dos juros e das prestações não pagas se somariam à existente; a dívida externa brasileira começaria a ser paga em 1911, pelo prazo de 63 anos e com juros de 5% ao ano; as rendas da alfândega do Rio de Janeiro e Santos ficariam hipotecadas aos banqueiros ingleses, como garantia.
Então, livre do pagamento das prestações, Campos Sales pôde levar adiante a sua política de "saneamento" econômico. Combateu a inflação, não emitindo mais dinheiro e retirando uma parte de circulação. Depois combateu os déficits orçamentários, reduzindo a despesa e aumentando a receita. Joaquim Murtinho, Ministro da Fazenda, cortou o orçamento do Governo Federal, elevou todos os impostos existentes e criou outros.
Finalmente, dedicou-se à valorização da moeda, elevando o câmbio de uma taxa de 48 mil-réis por libra para 14 mil-réis por libra. Sua política foi acusada de extremamente recessiva, para usarmos um termo atual.
Em 1899, o presidente Júlio Roca, da Argentina, visitou o Rio de Janeiro, e, em 1900, Campos Sales retribuiu a sua visita, sendo recebido por um grande público, cerca de um quarto da população portenha, em Buenos Aires. Campos Sales foi o primeiro presidente brasileiro a viajar ao exterior.
Recebeu o apelido de Campos Selos, por causa do imposto do selo, sendo vaiado ao deixar a presidência por causa de sua política de ajuste financeiro que fora mal compreendida pela população brasileira.
Após a presidênciaApós o mandato presidencial, foi senador por São Paulo e diplomata na Argentina. Durante as articulações (demárches) para a eleição presidencial de 1914, seu nome chegou a ser lembrado para a presidência da república, mas faleceu repentinamente, em 1913, quando passava por dificuldades financeiras.


GUILHERME, JÉSSICA TOLEDO E NATÁLIA

Enfim, um civil: Prudente de Morais


PRUDENTE DE MORAIS



Nome completo: Prudente José de Morais e Barros
Período em que esteve no poder: 15.11.1894 a 15.11.1898
Tipo de eleição: direta, recebeu 276.583 votos
Realizações e Acontecimentos: Prudente de Morais foi o terceiro presidente do Brasil, mas o primeiro presidente civil da Primeira República. Sua eleição encerra o período dos governos provisórios dos marechais Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto e marca o início do predomínio da oligarquia cafeicultora no poder. Assumiu o governo federal num momento em que o país atravessava uma grave crise econômica e um conflito político envolvendo divergências de interesse entre as duas principais facções republicanas: os radicais florianistas e a oligarquia cafeeira. Prudente de Morais pacificou o estado do Rio Grande do Sul e venceu a Guerra de Canudos. Essas vitórias fortaleceram seu o governo e seu mandato. Em fevereiro de 1895 resolvia-se com o arbitramento do Presidente dos Estados Unidos, Grover Cleveland, a questão de limites com a Argentina (a questão das Palmas); no mês seguinte reatavam-se relações diplomáticas com Portugal, rompidas um ano antes, quando dois navios portugueses deram asilo político a Saldanha da Gama e a outros participantes da Revolta Armada. Sob arbitramento do governo português, solucionou-se o caso da Ilha da Trindade, ocupada desde dezembro de 1895 pelos ingleses, sob a alegação de não existirem ali marcos indicativos da posse brasileira.
ANANDA, JÉSSICA OLIVEIRA, RAFAELA

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Marechal Floriano Peixoto


MARECHAL FLORIANO PEIXOTO


Nome Completo: Floriano Vieira Peixoto
Período em que esteve no poder: de 23 de novembro de 1891 até novembro de 1894.
Como assumiu: chegou a presidência por eleição indireta, após a renuncia de Deodoro da Fonseca já que era seu vice-presidente.
Entre o final de 1891 e 15 de fevereiro de 1894, a governo de Floriano foi inconstitucional, já que assumiu a cargo de presidente sem realizar novas eleições como estava previsto na Constituição.
Realizações:
- Anunciou publicamente sua intenção de restaurar os direitos e garantias já estabelecidos na Constituição de 1891, mesmo assim, seu governo não foi muito diferente do anterior em termos de autoritarismo;
- Restabeleceu o Congresso;
- Demitiu todos os governadores que apoiaram Deodoro da Fonseca;
- Lançou uma ditadura de salvação nacional;
- Determinou o controle sobre o preço dos gêneros alimentícios de primeira necessidade e determinou a isenção de impostos sobre a carne, para baratear o produto, diminuiu o preço dos aluguéis das casas dos operários.
- Toma iniciativas para recuperar a economia dos traumas causados pelo Encilhamento;
- Incentivou a industrialização, porém com restrições, pretendia assim evitar especulações e aumento da inflação;
Acontecimentos:
- Recebeu o título de Consolidador da República, já que aplaca quaisquer rebeliões contra a mesma;
- Suas medidas econômicas não foram eficientes a curto prazo, oq eu gerou forte oposição civil e militar, sob a forma de movimentos rebeldes como a Revolução Federalista, no Rio Grande do Sul, e a Revolta da Armada, no Rio de Janeiro;
- No dia 13 de setembro navios da Armada passaram a bombardear a cidade de Rio de Janeiro, o governo logo organizou uma reação a revolta com o apoio de São Paulo e com a adesão popular, os rebeldes não conseguiram resistir por muito tempo e em 1894 a rebelião estava vencida;
- O rigor do presidente Floriano Peixoto durante os dois movimentos revolucionários renderam a ele o apelido de “Marechal de Ferro”;
- Entregou o poder em novembro de 1894 à Prudente de Morais.


(BRUNA ISIDORO, JULIANA E LUCAS)

O primeiro: Marechal Deodoro


MARECHAL DEODORO DA FONSECA

Nome completo: Deodoro da Fonseca
Período em que esteve no poder:
Governo Provisório: de novembro de 1889 até fevereiro de 1891.
Governo Constitucional: de fevereiro de 1891 até 23 de novembro de 1891.
Como assumiu: Assumiu o cargo de presidente por eleição indireta, feita pelo Congresso, onde recebeu 129 votos.
Realizações:
Governo Provisório:
- Dissolveu as assembléias provinciais e as câmaras municipais;
- Demitiu os presidentes das províncias e indicou novos dirigentes para as mesmas;

- Assim, uma elite de civis e militares passaram a administrar as províncias;
- Foi conferida autonomia política e financeira aos municípios, tornando-os peças fundamentais no cenário público;
- No final de 1890, convocou eleições para a Assembléia Constituinte e no início de 1891 tornou oficialmente pública a Constituição Republicana do Brasil;
- Decretou a grande naturalização, ou seja, passariam a ser brasileiros todos os estrangeiros que residiam no Brasil, a menos que esses, no prazo de seis meses, manifestassem a vontade de continuar com a própria nacionalidade;
- Separou a Igreja do Estado, o Brasil deixou, então, de ser um país oficialmente católico. Foi também extinto a intervenção do Estado nos assuntos da Igreja;
- O casamento civil foi institucionalizado, o casamento religioso passou a não ter efeitos jurídicos;
- Instituição do registro civil e proibição do ensino da religião nas escolas públicas;
- Promoção de uma reforma bancária de emissão de dinheiro com objetivo de aumentar os créditos e expandir a agricultura, o comércio e a indústria, visando principalmente o crescimento desta última, a política econômica chamada de Encilhamento.
Governo Constitucional:
- Enfrentou grande instabilidade e forte oposição do Congresso;
- Criação de um novo código penal, onde era abolida a pena de morte;
- Instalação da primeira Assembléia constituinte, que deu ao país a primeira Constituição na nova república.
Acontecimentos:
Governo Provisório:
- Deodoro tornou-se o único oficial-general de seis estrelas do Brasil;
- Mandou ao Imperador um comunicado destronando-o e oferecendo certa quantia em dinheiro para o estabelecimento do mesmo no exterior;
- A nova política econômica, além de contribuir para a especulação ainda fez crescer a inflação e o custa de vida, gerando uma grande crise econômica;
Governo Constitucional:
- Um projeto de lei que abriu a possibilidade de impeachment do presidente passou a tramitar no Congresso, mas acabou sendo vetado;
- Em represália a esse projeto de lei em 3 de novembro de 1891, um decreto do setor Executivo dissolveu o Parlamento e anunciou a convocação de novas eleições e uma revisão constitucional;
- Uma resistência ao autoritarismo do governo federal foi organizada por São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco e Pára, essa resistência tinha ainda apoio da Marinha e de setores do Exército;
- Ao mesmo tempo, os ferroviários irromperam em uma greve na Central do Brasil, o que trazia sérios riscos para o abastecimento da capital federal;
- Em 23 de novembro de 1891, Marechal Deodoro, doente e receando a explosão de uma guerra civil, decide renunciar ao cargo de presidência.


(BRUNA ISIDORO, JULIANA E LUCAS)

República Velha

Pués eis então os presidentes da República Velha brasileira (1889-1930).
Os trabalhos vão entrando aqui aos poucos, para que vocês possam ler todos.
Legal seria os grupos interagirem entre si, uns colocarem comentários no trabalho dos outros (perguntas, observações, dúvidas, opiniões, etc.)
Fiquem à vontade para participarem aí!
Abraço a todos

domingo, 27 de setembro de 2009

Respostas das questões do Vargas

Pessoal, aí vão as respostas daquelas questões do Vargas. Dêem uma conferida com as de vocês, pois não precisa estar com essas palavras, basta que tenham os elementos que estão nessas daqui!

As do livro:
1. Quando foi promulgada, em 1943, a CLT assegurou benefícios reais aos trabalhadores, mas também proporcionou ao Estado os instrumentos para combater o movimento operário organizado sempre que julgasse oportuno. Em outras palavras, a ampliação dos direitos político-sociais dos trabalhadores promovida por Vargas permitiu exercer maior controle sobre o nível de organização dos setores populares, impedindo o florescimento de uma organização autônoma em torno de um programa alternativo impulsionado por algum partido de contestação ao regime. Além disso, a partir da Era Vargas, aconteceram intervenções nos sindicatos mais combativos e a Justiça do Trabalho tratou de decretar a ilegalidade das greves de maior capacidade de mobilização.

4. O ataque japonês a Pearl Harbor alterou os rumos do conflito e a posição de neutralidade brasileira. Os Estados Unidos entraram na guerra e passaram a pressionar o Brasil pelo rompimento de relações diplomáticas e comerciais com os países do Eixo. em janeiro de 1942, o Brasil se alinhou ao bloco dos Aliados. O afundamento de navios brasileiros, supostamente pelos alemães, em fevereiro de 1942, precipitou a entrada do Brasil no conflito; em agosto o Brasil declarou estado de beligerância contra a Alemanha e a Itália. A contribuição brasileira na luta contra o nazifascismo se deu através de cooperação produtiva, com o fornecimento de matérias primas como borracha e minério de ferro; logística, com a concessão de bases militares em Belém, Natal, Recife, Salvador e outros núcleos; e pela participação direta da FEB (Força Expedicionária Brasileira) nos combates contra os alemães na campanha da Itália. Em contrapartida, o governo Vargas recebeu créditos para a recuperação das jazidas de ferro de Minas e da ferrovia do Vale do Rio Doce e para a construção da usina siderúrgica de Volta Redonda (Companha Siderúrgica Nacional). Mas o envolvimento brasileiro na luta contra o nazifascismo impulsionou as mobilizações democráticas no país. O Estado Novo desabou após a vitória aliada por uma questão de lógica: o Brasil lutara na guerra a favor das democracias, logo, não fazia sentido manter-se como ditadura. A contradição era evidente e a oposição e a opinião pública, sempre que tinham oportunidade, cauisavam constrangimentos ao presidente. Afirmava a oposição: se a liberdade fora defendida lá fora, que fosse respeitada aqui dentro. A pressão crescente levou o governo a marcar para 2 de dezembro de 1945 a realização de eleições gerais, mas Vargas foi derrubado antes disso.

5. Aqui há que citar a era das cantoras do rádio, o crescimento e o auge de Carmem Miranda, a criação da Voz do Brasil, o crescimento do samba e a difusão de clássicos do período (Orlando Silva, Vicente Celestino, Dorival Caymmi, etc.) pelas ondas do rádio. Na literatura, destacam-se, entre tantos outros, Graciliano Ramos, Clarice Lispector, Monteiro Lobato, Jorge Amado, etc. É também período de popularização do futebol, e de destaques na arquitetura, com Oscar Niemeyer. Período também do teatro de revista e do florescimento do cinema (de Hollywood e de companhias brasileiras).

As do caderno:
a) O Governo Provisório é período de "assentamento" do presidente no Brasil. Período turbulento, em que ocorre a Revolução Constitucionalista (SP 1932) e em que Vargas tem de se consolidar no poder. Criação dos primiros direitos trabalhistas e nomeação da Assembleia Constituinte, que promulga a Constituição em 1934 e confere um mandato de 4 anos ao presidente, a ser iniciado em 1934.

b) Com a Revolução Constitucionalista, os paulistas pretextavam o estado de ilegalidade vivido pelo Brasil, com um presidente não-eleito no poder. Exigia-se a imediata reconstitucionalização do Brasil, quebrada por Vagas. Na verdade, os paulistas ressentiam-se da perda do poder para a Aliança Liberal de Vargas e pela nomeação, por este de um interventor para o estado de São Paulo. Após 3 meses de conflito entre as forças paulistas e as tropas federais, estas sufocam o movimento e Vargas consolida-se no poder.

c) Entre os principais itens da Constituição de 1934 estão: preservação do federalismo e do presidencialismo;instituição do voto secreto;proibição das diferenças salariais por idade, sexo, nacionalidade e estado civil; instituição do salário mínimo; jornada de trabalho diária de 8 horas; repouso semanal e férias anuais remuneradas; proibição do trabalho a menores de 14 anos; etc.

d) A polarização política brasileira na década de 30 é visivelmente influenciada pelo contexto nacional, e representada pelo dualismo entre extrema direita (movimentos de inspiração fascista, como o Integralismo) e a extrema esquerda (Aliança Nacional Libertadora e Partido Comunista).

e) Como qualquer ditadura, o Estado Novo caracteriza-se pela instituição da censura, o controle dos meios de comunicação, a criação de mecanismos e de um órgão oficial de propaganda do regime (no caso o DIP - Departamento de Imprensa e Propaganda), instituição da pena de morte (a ser aplicada em casos de crimes contra a ordem pública e o Estado), suspensão dos direitos e garantias individuais, proibição das greves e submissão do Legilativo e do Judiciário ao Executivo.

Resumidamente, é isso. Qualquer coisa, coloquem comentários - aqui ou em aula!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Trabalhinho!

Pessoal, apenas para lembrá-los dos itens do trabalho que vocês devem me enviar para colocarmos aqui, sobre a República Velha (1889-1930):
- Nome completo e foto do presidente
-Período de governo e como assumiu
- Principais realizações
- Acontecimentos em seu mandato

Lembrando que o trabalho é em trios, não esqueçam de colocar o nome de todos quando forem me enviar!


PS.: Viram a Yedinha se queimando ainda mais?
Aqui tem o vídeo, para quem não viu, mas liga o som!

Abraço a todos!

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Trabalho

Pessoal, eis de volta a postagem que removi com o trabalho, e os devidos comentários de vocês, com as respostas (corrigidas)!


Pessoas, aí vão as questões sobre o artigo "A volta dos fantasmas" (por Leonardo Attuch - Revista ISTOÉ 2066 - 17/06/2009).
As regras são simples:
- Em duplas
- Podem consultar o texto
- Das cinco questões a seguir, CADA DUPLA DEVE ESCOLHER APENAS TRÊS PARA RESPONDER
- Responder por comentário, COLOCANDO os números das questões escolhidas para responder e OS NOMES DOS COMPONENTES DA DUPLA, AO FINAL DO COMENTÁRIO

Buenas, eis as questões, divirtam-se!!!

1. Que semelhanças entre o contexto econômico atual e o da Crise de 1929 podemos encontrar no texto?
2. Qual era o resultado esperado nas eleições de 7-J? Por quê?
3. Analise o resultado das eleições de 7J, ilustrando com um exemplo.
4. Como as eleições de 7-J são comparadas à crise de 1929?
5. O autor do artigo encerra-o afirmando que "O mundo já viu esse filme." A que ele está se referindo? Justifique a resposta.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Trimestral

Pessoas, como vocês já notaram, acabou a moleza!!! Após um mês (exatamente) de férias, todos de volta, sem olheiras ou caras de cansaço! O último ano de vocês tinha que ser o mais atípico, o mais diferente e especial!!!

Até eu resolvi tirar férias (ao menos aqui no blog); mas, depois de tanto tempo, vamos ao que interessa: semana que vem começam as trimestrais, e, claro, começam em grande estilo - a primeira prova é a de História (mazááá!!!)
Conteúdo:
IMPERIALISMO
PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
CRISE DE 1929
Ou seja, capítulos 39, 46 e 48 (Almir, como a edição do teu livro é diferente, os números dos capítulos são diferentes, me lembra em sala de aula de te ajudar). Claro, deem uma olhada também no caderno, pois tem alguns esquemas lá (como aqueles xerox dos ppts que entreguei para vocês) que também ajudam.

Amanhã coloco aqui os trabalhos (e resultados) sobre o texto aquele das eleições 7J, comparando-as à Crise de 1929.

Beijos e abraços virtuais, pois o H1N1 está por aí!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Gabaritos da Provinha metida a ENEM de hoje!!!

Pessoal, durante as férias vou colocando notícias a respeito do trabalhinho aqui, acompanhem!
Aqui vão os gabaritos de hoje:

PROVA BRANCA
1E; 2B; 3C; 4D; 5B; 6A; 7C; 8E; 9D; 10A

PROVA VERDE
1B; 2D; 3A; 4D; 5A; 6E; 7C; 8B; 9E; 10C

PROVA ROSA
1C; 2D; 3A; 4D; 5B; 6E; 7C; 8B; 9E; 10A

PROVA AMARELA
1A; 2E; 3E; 4D; 5B; 6C; 7C; 8B; 9D; 10A


Por ora é isso, até amanhã e APROVEITEM SUAS ÚLTIMAS FÉRIAS ESCOLARES!!!!!
Abraços e beijos a todos!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

As questões do trabalho!

Pessoal, removi temporariamente a postagem correta com as respostas das duplas que conseguiram na hora, para os que me mandarem hoje não "catarem" nas respostas dos outros.
Em seguidinha coloco de volta, não se apavorem achando que as respostas foram perdidas ou apagadas, right?
Lembrando:CADA DUPLA DEVE ESCOLHER APENAS TRÊS PARA RESPONDER- Responder por comentário, COLOCANDO os números das questões escolhidas para responder e OS NOMES DOS COMPONENTES DA DUPLA, AO FINAL DO COMENTÁRIOBuenas, eis as questões, divirtam-se!!!
1. Que semelhanças entre o contexto econômico atual e o da Crise de 1929 podemos encontrar no texto?
2. Qual era o resultado esperado nas eleições de 7-J? Por quê?
3. Analise o resultado das eleições de 7J, ilustrando com um exemplo.
4. Como as eleições de 7-J são comparadas à crise de 1929?
5. O autor do artigo encerra-o afirmando que "O mundo já viu esse filme." A que ele está se referindo? Justifique a resposta.

OS QUE ESTÃO FAZENDO AGORA DE TARDE MANDEM PARA O MAIL:
301murialdopoa@gmail.com

terça-feira, 7 de julho de 2009

Trabalho!

Gurizada leiam o texto que vocês receberam hoje até amanhã, pois quarta-feira, em aula faremos trabalho sobre ele!
Abraço a todos!

domingo, 5 de julho de 2009

Éfe Jota!

Bonita a participação da turma na Festa Junina 2009. Vários alunos se envolveram e trabalharam bastante, levando muito a sério o evento e contribuindo para deixá-lo melhor, PARABÉNS!!!!

Ah, por falar em PARABÉNS, aproveito para parabenizar nossa corte: rainha, rei e princesa!!! Zulivre!!!

Mudando de assunto: esta semana entrarão aqui os temas para o trabalhinho do trimestre, ok? Fiquem atentos e avisem os colegas!
Abç

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Pingos nos is!

Apenas para nos organizarmos:
Em atendimento à solicitação da Prof. Rô, transferimos a prova que seria hoje para terça-feira, 30/06.
Como, porém, temos carência de aulas (Semana Murialdo, feriados na quinta-feira, etc) começamos conteúdo novo hoje, vendo o pós-Primeira Guerra Mundial e chegando até a Crise de 1929. O CONTEÚDO DA PROVA DE TERÇA-FEIRA, CONTUDO, FICA MANTIDO: Imperialismo e Primeira Guerra Mundial. Crise de 29 fica para a próxima.

Em tempo: fiquem atentos por aqui, que em breve largarei aqui os trabalhos do trimestre!!!

That's all, folks!!

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Questões!

Crianças, aí estão as questões que comentei na aula hoje, sobre a Pimeira Guerra Mundial. Levem-nas respondidas na aula da próxima terça!

1. Explique a formação das alinaças para a Primeira Guerra Mundial
2. Qual foi a principal estratégia de combate usada na Primeira Guerra Mundial? Como funciona?
3. Escolha dois países que participaram da Primeira Guerra Mundial e explique suas motivações para tal.
4. Explique os principais acontecimentos do ano de 1917 para a Primeira Guerra Mundial
5. Explique as principais consequências da Primeira Guerra Mundial
6. O que foi o Tratado de Versalhes? Quais suas principais resoluções?

Lembrando: o capítulo de Primeira Guerra é o 46.
E na prova da próxima quinta-feira (25/06) também cai o imperialismo. Portanto, os capítulos para a prova são o 39 e o 46.
té+, divirtam-se!

domingo, 14 de junho de 2009

Aula prática de História!

Turma, ótima oportunidade de FAZER história, e de uma maneira bem fácil, dentro de casa mesmo!...
Seguinte, todos devem estar acompanhando o que vem acontecendo no cenário político gaúcho, a respeito das denúncias de corrupção no governo Yeda, as irregularidades envolvendo a compra da casa dela, as falcatruas no Detran, etc. Devem estar acompanhando também as tentativas da oposição de instalar uma CPI para investigar tais irregularidades. O fato é que faltam apenas dois deputados assinarem o pedido de CPI para que ela seja instalada. Razões para se instalar existem aos montes, se ainda não ocorreu OU é porque a governadora tem uma boa base de apoio OU é porque há outros interesses em jogo OU é porque há muito mais gente com o rabo preso... OU tudo isso junto!!!
O fato é que ANO QUE VEM TEM ELEIÇÕES, e os deputados vão precisar dos nossos votos. Pois agora é hora de eles justificarem os votos de quem os colocou lá!
Seguinte: clica no link abaixo, aí é só clicar na foto de cada um para mandar e-mail para eles, é hora de pressionar para fazer valer nossos direitos!!!
Leva segundos fazer isso, não tem porque não fazê-lo!

http://www.zerocorrupcao.blogspot.com/

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Semana Murialdina 2009!

Aproveitando a solicitação do Gota (?) tem nova enquete aí do lado para votar, desta vez não sobre História, mas sobre a participação da turma na Semana Murialdo.
Adivinhem qual foi o voto deste glutão????
Votem à vontade aí, se para vocês o grande momento foi outro, coloquem-no como comentário aqui embaixo mesmo!

domingo, 31 de maio de 2009

Murialdina

Pessoal, BOA SORTE para vocês na Semana Murialdo de Jogos!
Que joguem limpo, bonito e que não esqueçam o espírito e o propósito maior do evento, que é a INTEGRAÇÃO!!!!
Boa sorte nesta que deve ser a última Semana Murialdo de vocês (quer dizer, a idéia é essa...)
Ósculos e amplexos!

domingo, 24 de maio de 2009

Transição

Pessoas, seguinte: estudamos um pouco da chamada "Era das Revoluções", com as que ocorreram na Inglaterra no século XVII (Puritana e Gloriosa) e a Francesa. Em virtude do nosso pouco tempo (dois períodos por semana apenas, sem contar os períodos que perderemos por causa da Semana Murialdo, que se aproxima), não poderemos ver os outros processos revolucionários que ocorrem na Europa no século XIX (1830 e 1848).
Com isso, sabendo que, após o continente europeu ser sacudido por revoluções burguesas que enterram o Absolutismo, passam a ter lugar então, no Velho Mundo, surtos de industrialização, fato que está na raiz do IMPERIALISMO, conteúdo que começamos brevemente a trabalhar na semana passada, na última aula antes da preparação para as recuperações. É o conteúdo que passaremos a aprofundar a partir da próxima aula, terça-feira. Quem quiser se antecipar, pode ir dando uma olhada no capítulo 39 e/ ou assistir ao filme O Último Samurai.
'Té terça!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Recuperação!

Pessoal, algumas dicas para quem vai fazer a recuperação amanhã:

1. O que estudar: R4evoluções Inglesas do Século XVII, Revolução Industrial e rfevolução Francesa
2. Onde estudar: capítulos 29, 30 e 31 do livro, mais o caderno e xerox da Revolução Francesa
3. Como estudar: ler os capítulos, fazer resumos ou fichas de leitura, refazer exercícios do caderno e do livro, refazer as provas.

No más, vai tranquilo, pior que está não pode ficar! (brincadeirinha!!)

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Personalidade!

Pessoal, formato novo de Enquete (até para dar mais opções de respostas), e inclusive, de poder justificar, quem quiser, o voto!

QUAL É O PERSONAGEM HISTÓRICO MAIS INTERESSANTE PARA VOCÊ?

Claro, como nós já comentamos em aula (e como está escrito aí em cima, na descrição do blog), a História é feita pelo coletivo, pela população em geral. Não que louvemos os chamados "grandes heróis", mas é só uma curiosidade mesmo, só para ver os interesses e gostos da turma!
Fiquem à vontade para votar (por comentário), quem quiser se identificar, identifique-se. Quem quiser justificar o voto, além de apenas votar, fique também à vontade!!!! Usem e abusem, esse espaço é de vocês!!!

Gabarito da prova de Revolução Industrial

Pessoas, taí o gabarito da provinha de hoje!

I.
1.(F)
2.(V)
3.(V)
4.(F)
5.(F)

II.
(4)
(2)
(5)
(3)
(1)

III.
1A
2D
3B
4E
5D
6C

0,2 cada parêntese
0,5 cada objetiva

Té+!

terça-feira, 21 de abril de 2009

Ato Cívico!

Legais as ideias que foram enviadas para o Ato Cívico de amanhã, boa criatividade e fundamentação!
Passamos de 1000 acessos aqui no blog, legal, SÓ ESTÁ FALTANDO MAIS PARTICIPAÇÃO!!!
Vocês não estão postando comentários e poucos estão votando nas enquetes!!
Se é orkut, vocês participam a mil, né???????
abçs, até amanhã

sábado, 18 de abril de 2009

Ainda a Revolução Industrial!

Algumas questões para revisar a Revolução Industrial para a provinha de 23/04/09:

1. Descreva o contexto inglês no século XVIII que possibilitou o início da industrialização
2. Que relação há entre "industrialização" e "êxodo rural"?
3. Explique as transformações econômicas decorrentes da Revolução Industrial inglesa
4. Por que se diz que "a industrialização na Inglaterra consolidou a força e o poder da busguesia"?
5. Descreva as transformações sociais decorrentes da industrialização inglesa
6. Como a industrilização da Inglaterra afetou o ambiente nos séculos XVIII e XIX? E como ela afeta hoje o mundo?
7. Descreva os principais movimentos ou teorias de contestação à Revolução Industrial
8. Explique a relação entre "Revolução Industrial" e "capitalismo"


Isso aí, turma, divirtam-se!!!

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Esqueminha Revolução Industrial - II

TRANSFORMAÇÕES OCASIONADAS PELA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL:
® Transformações econômicas:
® aumento da produção
® “barateamento” dos produtos (“lei da oferta e da procura” – os produtos agora eram feitos em imensa quantidade)
® falência dos artesãos, pois, por produzirem pouco, seus produtos custavam mais do que aqueles feitos nas fábricas
® exploração dos trabalhadores (grande quantidade de gente desempregada)
® aumento do poder econômico da burguesia (pois era a classe dona das fábricas)

® Transformações políticas:
® a burguesia passa a ser a classe mais importante da sociedade (mais poderosa, por isso continua aumentando e consolidando seu poder)
® A economia e a política passam a ser reguladas pelo mercado (o Rei já não tem mais poder, e a classe que detém o poder – a burguesia – é a mais interessada em que não houvessem limites à produção)

® Transformações sociais:

® surgimento de uma nova classe social: o proletariado (operários), classe explorada pela burguesia, dona dos meios de produção
® surgimento de movimentos e teorias em defesa dos trabalhadores (ludismo, cartismo, socialismo,...)

® Transformações culturais:
® Individualismo (“cada um por si” cada um só se preocupa consigo mesmo, com sua própria sobrevivência)
® burguesia: busca do lucro, não se preocupa com as condições de trabalho ou de vida de seus operários
® proletariado: luta pela sobrevivência, por isso se submete às péssimas condições de trabalho impostas pela burguesia
® exploração dos trabalhadores (homens, mulheres e crianças)
® o trabalhador é descartável (pode ser substituído a qualquer momento, há muitos desempregados na Inglaterra)

® Transformações físicas:
® poluição sem precedentes (do ar, da água, do solo, sonora, …)
® Desmatamento
® Danos irreparáveis à flora e à fauna (morte de milhões de animais, à medida em que florestas e áreas naturais são desmatadas; além do filhote de foca da Groenlândia, cuja pele era utilizada para lubrificar as máquinas)
® cinza em lugar do verde – surgimento e crescimento de inúmeras cidades em torno das fábricas
® Exploração subterrânea (carvão)
® Abertura de estradas, caminhos, ferrovias

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Esqueminha Revolução Industrial - I

Pessoas, como não dá para colocar apresentação de ppt aqui, vou colocar na forma de itens mesmo tudo o que está naquele ppt que trabalhamos em aula.
Aí vai o início:

A Revolução Industrial

Chamamos de Revolução Industrial o processo que tem início na Inglaterra, a partir do século XVIII, caracterizado, a princípio, por uma série de inovações tecnológicas, no setor de máquinas. A partir deste processo, então, o que passa a ocorrer é uma utilização cada vez maior de máquinas no setor produtivo, diminuindo cada vez mais a importância do trabalho manual ou artesanato. Toda essa primeira fase da Revolução Industrial se dá com base na queima de carvão como “combustível” dessas máquinas.
O termo “Revolução” explica-se pela abrangência de transformações que este processo gerou na sociedade, nas mais diversas áreas:
® Transformações econômicas
® Transformações políticas
® Transformações sociais
® Transformações culturais
® Transformações físicas

O fato de tal processo ter começado na Inglaterra pode ser facilmente explicado se tivermos em vista que este era o país que reunia as maiores condições para isto, sob vários pontos de vista:
® Condições políticas favoráveis (Revoluções Inglesas do século XVII – acabaram com o Absolutismo naquele país, mais de 100 anos antes de o mesmo acontecer em outros países)
® Acúmulo de capitais: obtidos através do Ato de Navegação (conjunto de leis baixadas por Oliver Cromwell em 1651 que determinavam que todo e qualquer transporte de mercadorias da ou para a Inglaterra só poderia acontecer, a partir de então, através de navios ingleses. Com isso os ingleses “seguram” o dinheiro dentro do país) e da exploração de colônias (a Inglaterra possuía colônias na América do Norte, na África e na Ásia)
® Mão-de-obra em abundância: através do processo chamado de “cercamento dos campos”, em que a nobreza rural inglesa expulsou os pequenos camponeses de suas terras; estes, acabaram, portanto, migrando para as cidades
® Grande quantidade de matérias-primas
® Mercados consumidores (a Inglaterra era o único país industrializado, portanto poderia vender seus produtos pelo continente europeu inteiro – e no resto do mundo)
® Grandes reservas de ferro (necessário para fazer as máquinas) e carvão (necessário para fazê-las funcionar)

domingo, 12 de abril de 2009

Novo Layout!

Pessoal, taí o novo layout do blog, menos "pesado", com umas corezinhas!!!
Nova enquete aí ao lado (abaixo do mural de recados), votem até o dia 22.
Nesta semana, em aula, marcaremos prova sobre Revolução Industrial, e em seguida coloco aqui um resuminho.
A propósito, já li todos os comentários sobre a questão do "Tempos Modernos" do Chaplin, beleza!!!! Pena que nem todos responderam...
Reforçando, VOTEM na enquete!!
bjs, abçs

terça-feira, 31 de março de 2009

Atividade Revolução Industrial - parte I

Buenas, vamos botar essas crianças para trabalhar. Acho que vocês ainda não entenderam o propósito/ funcionamento de um blog, que é a INTERAÇÃO. Todo mundo pode e deve dar palpite nas postagens, colocar suas idéias, dúvidas, etc.
Pensando nisso, a primeira parte da atividade da Revolução Industrial visa estimular isso.
Lá vai:

Que característica OU consequência (mazá, viram, já botei sem trema!!!!) da Revolução Industrial foi possível perceber no trecho do filme "Tempos Modernos" que assistimos hoje?
ATENÇÃO:
1) Respostas somente por "comentários" (NÃO ESQUEÇAM DE ASSINAR, NÃO SOU ADIVINHO!!)
2) NÃO VALE REPETIR AS QUE JÁ TIVEREM APARECIDO. Cada um que for colocar uma, leia antes as que os colegas já colocaram!!!
3) Valem as respostas (comentários) colocadas ATÉ QUINTA-FEIRA, 02/04/09.

Té +!